Com melhor linha ofensiva, favoritismo é de Cook no Jogador Ofensivo de 2021

O running back é a alma do ataque do Minnesota Vikings, um dos grandes carregadores de piano da NFL e, se a saúde não atrapalhar, terá mais uma temporada com muitos toques na bola, jardas e touchdowns

O prêmio de Jogador Ofensivo do Ano é monopolizado por running backs e quarterbacks, sendo Jerry Rice e Michael Thomas os únicos wide receivers da história a recebê-lo. Ou seja, não há como inventar muito e fugir dessas duas posições na hora de apontar os favoritos e dar o nosso palpite a respeito do possível vencedor em 2021.

De fato, Dalvin Cook, Derrick Henry (o atual ganhador) e Christian McCaffrey parecem largar na frente pelo troféu, pois eles são os principais running backs “workhorse” da NFL, leia-se os carregadores de piano os quais tocam mais de 20 vezes na bola por partida e acumulam um caminhão de jardas e touchdowns. Nossa opinião, porém, é que Cook é o favorito entre os favoritos e está pronto para tomar a liga nesta temporada.

Vikings ajudaram Cook com reforços na linha ofensiva

Ao lado de McCaffrey e Saquon Barkley, Cook é um dos running backs mais completos da liga, mostrando igual perigo correndo com a bola e agarrando passes. Ele é uma arma a ser usada em qualquer situação e basicamente só sai de campo para descansar um ou outro snap – em outras palavras, a sua produção está garantida. Um dado interessante, sobretudo se você joga fantasy, é que Dalvin liderou a NFL em 2020 em toques na bola dentro da red zone (66) e corridas na linha de goal.

Agora, se foi possível somar 1557 jardas e 16 touchdowns correndo atrás da suspeita linha ofensiva de Minnesota no ano passado, imagine o que pode acontecer após as escolhas de Christian Darrisaw e Wyatt Davis no Draft. O offensive tackle sofreu com diversos problemas físicos ao longo da intertemporada, mas alguma hora ele entrará na equipe. Davis, por sua vez, viveu dores de crescimento durante o Training Camp, contudo ele sem dúvida é um upgrade em comparação ao que a franquia tinha na posição de guard.

De resto, gostemos ou não, será o mesmo Minnesota Vikings de sempre. A troca de Gary por Klint Kubiak na função de coordenador não deve significar grandes mudanças, a menos que o filho queira destruir a obra do pai. Cook continuará correndo seguidas vezes objetivando colocar Kirk Cousins em situações confortáveis para ele não fazer nenhuma lambança.

Lesões preocupam, no entanto não precisam ser motivo de desespero

Todo mundo conhece o histórico médico de Cook e, bem, sabemos que não dá para contar com ele por 16 partidas – imagine então 17. Ainda assim, não é o fim do mundo, afinal running backs se machucam e os times precisam saber lidar com isso.

Em todo o caso, existe um aspecto “vantajoso” nas lesões. Como ficou afastado por várias partidas, Dalvin não chegará a 2021 acumulando um excesso de carregadas na bagagem. Por exemplo, Ezekiel Elliott totalizava 1.169 carregadas depois de quatro anos na NFL e não parecia mais o mesmo jogador na quinta temporada. Cook, por outro lado, soma apenas 769. Ironicamente, essas 400 carregadas a menos podem significar maior gasolina no tanque e vida útil em curto prazo.

Fique de olho

Já falamos sobre Henry e McCaffrey, entretanto não há como ignorar Saquon Barkley e Nick Chubb, outros running backs supertalentosos os quais também ficarão no topo dos rankings de jardas totais e touchdowns.

De resto, temos aqueles quarterbacks figurinhas carimbadas em qualquer lista de candidatos ao prêmio de MVP, como Patrick Mahomes, Aaron Rodgers, Josh Allen, Russell Wilson etc. Se algum deles tiver uma temporada espetacular e ganhar a principal honraria individual da NFL, é bastante possível levar o troféu de Jogador Ofensivo do Ano a tiracolo.

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