Desde que o Carolina Panthers anunciou a troca por Sam Darnold, criou-se a narrativa de que o quarterback precisaria corresponder imediatamente, ou a movimentação deixaria um legado horrível para o front office da equipe – lembrando, a equipe deixou de selecionar um quarterback em um Draft extremamente talentoso na posição. Como Ryan Tannehill, ele precisaria dar uma completa reviravolta em sua carreira e demonstrar que seus problemas anteriores eram resultados exclusivos do ambiente vivido.
Não dá para dizer que foi uma estreia de gala, mas Darnold começou sua nova jornada com o pé direito, demonstrando que fornece mais opções para o ataque de Joe Brady do que este possuía com Teddy Bridgewater em 2020. Aumentar a consistência em relação ao último final de semana é a receita do sucesso de Carolina.
Distribuir bem a bola é fundamental
A qualidade do grupo de skill players é uma das grandes forças ofensivas dos Panthers e será fundamental para um bom desempenho de Darnold em 2021. Dentre eles, o mais constante sempre será Christian McCaffrey. Para além de ser um corredor exímio (98 jardas terrestres e 4,7 jardas/tentativa na semana 1), McCaffrey é um alvo importantíssimo para o quarterback, seja como válvula de escape ou como uma das leituras de Darnold. Não à toa, ele finalizou a partida com 89 jardas aéreas, sendo alvejado 9 vezes.
Se a conexão com o running back será uma constante, a distribuição para o trio de recebedores sempre será variável. Na semana 1 isso ficou mais do que claro: Robby Anderson anotou um touchdown em uma bela conexão em profundidade, mas foi sua única recepção na partida; D. J. Moore, por outro lado, teve 8 targets que o levaram às 80 jardas recebidas. Terrace Marshall, calouro que atua no slot, teve estreia tímida, mas não foi esquecido pelo quarterback (6 alvos, 3 recepções, 26 jardas).
