Em duas semanas, Broncos mostram que são competitivos e podem brigar por playoffs

Com Teddy Bridgewater como seu quarterback, Denver Broncos tem ataque funcional, algo que não conseguia desde a aposentadoria de Peyton Manning e que impediu que competisse por qualquer coisa em temporadas recentes.

Finda a segunda rodada, apenas duas equipes seguem invictas na AFC. Contrariando todos os prognósticos, quem tem 2-0 na campanha são Las Vegas Raiders e Denver Broncos.  Após bater o Jacksonville Jaguars por 23 a 13, o torcedor de Denver começa a acreditar num futuro melhor, depois de anos de sofrimento após a conquista do Super Bowl 50. Não é como se uma ida ao Super Bowl fosse viável, mas ver um time competitivo e com capacidade para almejar os playoffs já traz uma esperança de tempos melhores.

Pouco importa o nível dos oponentes: por mais que Jaguars e New York Giants sejam equipes da prateleira mais baixa da NFL, os Broncos fizeram sua parte, vencendo suas partidas sem deixar nenhuma dúvida. Até a temporada passada, Denver estava no mesmo patamar dos seus oponentes das duas primeiras semanas, tendo inclusive campanha pior que a dos Giants em 2020. Não é a franquia que escolhe o calendário e jogos assim costumam ser armadilhas que custam a briga pela pós-temporada.

Teddy tem entregado mais que o esperado

Sabe aquele restaurante simples que tem a 100 metros do seu trabalho, com aquela placa escrita “tempero caseiro”, mas que tem entrega um prato-feito com o bife sempre bem-passado e uma batata frita sequinha? É Teddy Bridgewater. Se antes a cozinha de Denver era digna do Pé de Fava com Drew Lock, hoje é bem arrumada e sem dramas. Longe de ser espetacular, mas não é e nem nunca foi a proposta da comissão técnica: o objetivo é ser funcional e diminuir os erros, evitando turnovers e condições adversas de campo para defesa.

Mesmo sabendo que Teddy sempre foi um jogador muito seguro e até certo ponto conservador em suas decisões, impressiona como além de não ter nenhuma interceptação, ele tem ido bem contra a pressão. Em 28 passes em que foi apressado, o quarterback dos Broncos completou 22, conseguindo a razoável média de 7,5 jardas por tentativa[foot]Pro Football Focus[/foot], além de dois touchdowns. Dá para notar nos vídeos que existe confiança do camisa 5 nos seus recebedores e isso ajuda na hora que as jogadas fogem do desenhado ou que um lançamento mais complicado é necessário.

O que surpreende é como Bridgewater arrisca em profundidade nesse começo de sua jornada com Denver. Até o momento foram 13 passes em que a bola viajou pelo menos 20 jardas[foot]Pro Football Focus[/foot], algo inusitado em sua carreira, o colocando em primeiro em lançamentos deste tipo juntamente com Josh Allen e Trevor Lawrence. Se a conexão ainda não é boa, com apenas 4 destes sendo completos, serve para deixar as defesas ligadas, evitando que lotem o box e fechem os espaços para o jogo corrido.

A volta de Von traz uma atitude diferente

Confesso que estava descrente em relação a Von Miller. Com 32 anos, voltando de uma cirurgia no tornozelo e tendo feito a pior temporada da carreira em 2019, não o via retornado ao nível que seu salário – US$ 22 milhões, terceiro maior entre os EDGEs na temporada -, funcionando mais como um “professor de luxo” para Bradley Chubb. Acontece que este vem lidando com uma lesão no tornozelo e Miller resolveu ser protagonista novamente.

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