Sem Lamar, Ravens vencem e provam ser um dos favoritos ao Super Bowl

Equipe comandada pelo treinador John Harbaugh venceu Chicago Bears sem Lamar Jackson e mesmo com alguns problemas no elenco, segue forte na corrida pela AFC

A NFL já é o suprassumo do equilíbrio em anos normais, com equipes que tinham poucas expectativas ao seu redor chegando aos playoffs e por vezes até chegando ao Super Bowl. Imaginem isso numa temporada que todos os analistas apontam como a mais difícil de prever em muito tempo: após 11 rodadas, não existe um favorito absoluto em nenhuma das duas conferências e o velho clichê que a liga é feita “domingo a domingo” nunca foi tão verdadeiro.

Num cenário tão hostil como esse, vencer quando se está numa situação muito complicada pode ser o diferencial. Imagine a seguinte situação: você perde seu quarterback titular e mais talentoso jogador dois dias antes do jogo, doente com algo inesperado. Para piorar, toma a virada numa partida truncada, com pouco mais de um minuto e meio no relógio, precisando de um touchdown para virar. Foi assim que o Baltimore Ravens venceu o Chicago Bears neste domingo.

Experiência faz a diferença 

Tenho algumas restrições ao trabalho do coordenador ofensivo Greg Roman, mas não dá para negar que ele é um nome experiente e rodada, já tendo visto de tudo na NFL. Só na função que exerce hoje nos Ravens, são 7 temporadas: 4 no San Francisco 49ers e 3 agora em Baltimore. Isso importa demais para situações como a deste final de semana. Após perder Lamar Jackson – doente, mas nada que envolva COVID-19, Roman precisou ajeitar o time para ter atrás do center Tyler Hundley.

É claro que o nível de talento é tão díspar quanto água e fogo: Lamar foi MVP em 2020 e é um jogador capaz de decidir partidas sozinho. Roman então preparou o ataque para uma coisa que alguns times não estão: sofrer. Muitas corridas, mesmo em situações que passar a bola não é tão indicado, sabendo que o punt poderia vir. Quando passou, tratou de colocar Hundley em boas situações, evitando que ele precisasse processar o campo, fazendo leituras de meio-campo, evitando assim turnovers que poderiam complicar o placar. A única vez em que Hundley soltou o braço foi na campanha da virada[foot]Mais de 50% das jardas aéreas vieram após a recepção, segundo o Pro Football Focus[/foot], quando era a única alternativa.

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