Começa agora a nossa série de prévias no ProFootball. As prévias por time (todos os 32) serão postadas na próxima semana, em textos exclusivos para nossos sócios – clique aqui sem compromisso para conhecer o projeto. De toda forma, também postaremos vários textos com nossos palpites para o Super Bowl, o MVP, as finais de Conferência, os demais prêmios, a surpresa, a decepção, o time que mais melhorou… Enfim, vai ter um festival de textos prevendo a temporada aqui no site.
Abaixo, previsões amplas e ousadas de nossos redatores. Respectivamente, Antony Curti, Jean Souza, Murilo Romulo, João Henrique Macedo, Gabriel Moralez e Eduardo Miceli.
TIME QUE MAIS MELHOROU:
AC: Tennessee Titans. A menina dos olhos de quem quer apostar num favorito para a AFC South. É bacana ver como um método ofensivo diferente (Smashmouth Football) pode também dar certo. Mariota vem para seu terceiro ano. Os Titans não jogam numa divisão difícil. Chegou recebedor e secundária. Menos de 9 vitórias para este time é desastre completo.
JS: Indianapolis Colts. Apesar das falhas defensivas apresentadas durante a pré-temporada, a perspectiva é de melhora para Indy ao longo da temporada. A aquisição de Johnathan Hankins deve ser fundamental no combate ao jogo terrestre, o que deve também melhorar o combate ao jogo aéreo – afinal não será preciso deslocar todo mundo para a linha de scrimmage. Além disso esta linha jovem terá mais um ano de experiência e também de entrosamento, o que deve melhorar a proteção de Andrew Luck.
MR: Cleveland Browns. Não, os Browns não vão longe na temporada. Contudo, se comparado com o time de 2016, a evolução será bastante nítida. A linha ofensiva tem potencial para ser uma das melhores da NFL, permitindo que o jogo terrestre consiga funcionar e o quarterback não fique exposto. Além disso, a defesa tem tudo para mostrar grande evolução, com um grupo bastante jovem e com muito potencial. O título de “maior melhora” vem porque provavelmente o time consiga de 3 a 5 vitórias a mais do que na última temporada, o que é uma evolução bastante significativa.
JHM: Tennessee Titans. Depois da boa temporada em 2016, a equipe se reforçou bem na intertemporada. Com a chegada de jogadores como Eric Decker e Logan Ryan, além dos calouros Corey Davis, Taywan Taylor e Adoree Jackson, os Titans cobriram os principais buracos do elenco. Além disso, espero um grande salto na performance do quarterback Marcus Mariota, que deve entrar no grupo dos melhores de toda a liga, levando os Titans muito longe na temporada.
GM: Tennessee Titans. Tennessee tinha dois grandes problemas no elenco para resolver nesta intertemporada: wide receiver e secundária. O general manager Jon Robinson, então, trabalhou forte para corrigi-los, assinando com Logan Ryan, Johnathan Cyprien e Eric Decker na Free Agency e escolhendo Corey Davis, Adoree’ Jackson e Taywan Taylor nas primeiras rodadas do Draft. Em nossa opinião, melhorar o time significa justamente isso, ou seja, tapar os buracos do elenco. Aliás, hoje você consegue falar de cabeça alguma carência absurda no plantel dos Titans?
EM: Cleveland Browns. De um time péssimo para um time menos péssimo, é verdade. Só que trazer três nomes de primeira rodada e um promissor quarterback já eleva o nível do time consideravelmente.
TIME QUE MAIS PIOROU:
AC: Kansas City Chiefs. Uma defesa que sofre com lesões e um ano a mais de idade para todo mundo. Alex Smith como quarterback e não há recebedores. Todos os times da Conferência Americana (talvez menos os Bengals?) trouxeram reforços e os Chiefs continuam esgoelados com o teto salarial. Controvérsia de quarterback. General Manager acabou de ser mandado embora. Não confio que numa AFC West tão forte, Kansas City consiga manter o nível alto.
JS: Buffalo Bills. Com as trocas recentes, os Bills saíram da posição de brigar por uma pós-temporada para a posição de reconstrução. O ataque não está funcionando na pré-temporada, a linha ofensiva é porosa novamente e a defesa perdeu um de seus melhores cornerbacks. Claramente é uma equipe pensando daqui a dois anos, e não no agora. Menção honrosa para Baltimore, que está destruído pelas lesões.
MR: Houston Texans. Seria mais lógico os Dolphins, mas é uma situação totalmente atípica. Parece que Houston terá que confiar em Tom Savage, e isso não é algo realmente bom. O jogo terrestre não brilha e falta profundidade no corpo de recebedores. Do outro lado da bola, a defesa perdeu peças importantes na secundária, apesar de ter um ótimo front seven. Acredito que a defesa não será tão dominante como foi ano passado, o que tornará o time dependente do braço de Savage. E a gente sabe que ele é apenas um game manager.
JHM: Buffalo Bills. Os Bills talvez sejam a equipe que mais piorou do ano passado para agora. E muito dessa piora parece ser proposital. Nas últimas semanas, a equipe trocou dois de seus principais jogadores (Ronald Darby e Sammy Watkins) por futuras escolhas do draft (além de Jordan Matthews e E.J. Gaines). Se a equipe já tinha dificuldades tanto no ataque quanto na defesa, agora a regressão parece bem importante.
EM: Buffalo Bills. Virão um baita saldão de talentos, e não me surpreenderia se Tyrod Taylor e LeSean McCoy terminassem o ano longe do estado de Nova York. O modo tank foi ativado, para a tristeza do torcedor dos Bills (talvez alegria futura).
GM: New York Jets. Os Jets foram de “equipe a um quarterback de se classificar aos playoffs” para pior elenco da NFL em tempo recorde. O êxodo de 2017 inclui ex-titulares como os wide receivers Brandon Marshall e Eric Decker, o center Nick Mangold, o linebacker David Harris, os safeties Calvin Pryor e Marcus Gilchrist, o left tackle Ryan Clady e o cornerback Darrelle Revis. Com tantas perdas, a maior ambição de New York em 2017 é evitar um histórico e vexatório 0-16.
Comentários? Feedback? Siga-me no twitter em @CurtiAntony ou no facebook – e ainda, nosso site em @profootballbr e curta-nos no Facebook.








