De vilão a herói: A redenção de DeMarcus Lawrence

Muito criticado após sofrer com lesões e ver sua produção baixar depois de receber um grande contrato, EDGE volta a sua melhor forma e é peça vital no sucesso recente da defesa dos Cowboys

Semana 1 da temporada 2021: DeMarcus Lawrence joga bem contra o Tampa Bay Buccaneers, conseguindo 5 pressões, com direito a fumble forçado. Logo depois, nos preparativos para a partida seguinte, ele quebra um osso do pé, sendo colocado na lista de contundidos. Era o que faltava para choverem críticas sobre o EDGE dos Cowboys: depois de primorosas temporadas em 2017 e 18, quando passou dos 2 dígitos em sacks, ele assinou um contrato de 5 anos e US$ 105 milhões, o que o fazia o jogador mais bem pago da posição na liga.

Entretanto, os anos seguintes foram de baixos números, em especial finalizando jogadas: apenas 13 sacks somadas as duas últimas temporadas, pouco para alguém pago como elite. Nem no top-20 em pressões o camisa 90 aparecia, algo desanimador. A lesão no pé desse ano parecia ser a pedra que faltava para sepultar as dúvidas que Lawrence era um jogador superestimado e que o seu impacto nos Cowboys era limitado. A ascensão do calouro Micah Parsons também como pass rusher reforçava essa ideia. Entretanto, a semana 13 chegou e tudo mudou.

Impacto na pressão ajuda a resolver outros dramas

A defesa de Dallas é amplamente alardeada por ser uma das que mais rouba a bola dos adversários na temporada: são 31 turnovers, melhor marca da liga ao lado do Indianapolis Colts. Entretanto, é preciso entender o lapso temporal e ver que são dois momentos distintos. Até a semana, 19 roubos de bola, com média inferior a 2 por jogo. Dá semana 13 até a 15, 12 turnovers forçados, com média superior a 4. E não dá nem para colocar o nível dos oponentes como fator: o New Orleans Saints, por exemplo, é um time que está entre os 10 que menos comete esse tipo de erro e não sofreu nenhum nas duas partidas seguintes, uma delas contra o forte Tampa Bay Buccaneers.

Ter Lawrence de volta foi o ponto de virada para equipe se tornar essa máquina de turnovers. A volta de Randy Gregory também impacta, mas DeMarcus trouxe o elemento da velocidade no snap, uma característica sua, o que obriga os quarterbacks a soltarem a bola muito rápido e tomarem decisões ruins por conta disso. Isso resolve a vida da secundária, que não enfrenta rotas longas tantas vezes. Nomes como Anthony Brown respiraram melhor com essa evolução do pass rusher. 15 pressões[foot]Pro Football Focus[/foot] – top-10 no período – com direito a fumble forçado: só não vê o impacto de Lawrence quem está de má-vontade.

O ataque também vem sendo beneficiado por esse incremento: 37 pontos vieram diretamente ou após turnovers nas últimas 3 semanas, metade dos anotados por Dallas nesse período. Num momento em que Dak Prescott e seus comandados enfrentam dificuldade para encontrar seu melhor jogo, ter o suporte defensivo é fundamental e ele cresceu exponencialmente depois do retorno de Lawrence.

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