Curti: 8 vencedores e 4 perdedores da Semana 15

Green Bay e Kansas City colocam uma mão na folga e Jonathan Taylor não pode ser mais ignorado na briga pelo MVP – aqui os que mais venceram e os que mais perderam na Semana 15

Chiefs

Vencedores e Perdedores é a coluna de superlativos para você saber quem tem cotação pra cima e quem tem cotação para baixo depois de cada domingo de NFL. Para ler o índice da coluna, clique aqui.

Vencedores:

Kansas City Chiefs: Amparado na forte defesa da segunda metade da temporada e num ataque que domina os oponentes da AFC West, os Chiefs voltaram ao comando da divisão e de uma vez. De quebra, com a derrota dos Patriots no sábado, o time de Mahomes & Amigos agora tem a folga da AFC – coisa que nessa Conferência bagunçada, pode ser essencial. Qualquer time pode perder ou ganhar no Wild Card deste ano.

Jonathan Taylor, running back, Indianapolis Colts: Devo falar sobre em breve, mas o caso de Jonathan Taylor como MVP está cada vez mais forte. Claro que será difícil, porque a NFL é uma liga de quarterbacks. Mas o impacto de Taylor no time dos Colts foi imenso nessa reviravolta. Existe um cenário no qual Indianapolis ainda pode ter a #2 da AFC. Se isso acontecer, aí fica muito difícil não dar esse prêmio para Taylor.

Aaron Rodgers, QB, Green Bay Packers: O primeiro time classificado para os playoffs – e único, matematicamente falando – é do Wisconsin. Rodgers tornou-se o favorito nas bolsas de apostas para o MVP (embora acredite que Jonathan Taylor mereça mais amor) e a lesão no polegar do pé parece que não existe de tão bem que ele está jogando. Na partida contra os Ravens, deu passes maravilhosos para Marques Valdez-Scantling e Davante Adams. O nível técnico de Rodgers é realmente impressionante: parece que em toda jogada ele vai tirar algo da cartola.

Defesa do Dallas Cowboys: O Deivis já falou sobre Demarcus Lawrence e já falamos bastante sobre a defesa como um todo aqui em ProFootball. Micah Parsons precisa estar na conversa de defensor do ano, Trevon Diggs fez um trabalho formidável até agora – embora queimado vez ou outra, tem 10 interceptações no currículo e sendo sincero: este pode ser o ano dos Cowboys. Dak Prescott, porém, precisa voltar como no início da temporada para o primeiro Super Bowl desde 1995 acontecer.

Antonio Brown, WR, Tampa Bay Buccaneers: Depois da safadeza de fraudar o cartão de vacinação, sua disponibilidade virou uma necessidade para os Buccaneers em meio às lesões de Godwin e Evans. Mas se vacilar de novo, fim da linha.

Cincinnati Bengals: a derrota de Baltimore colocou Cincinnati comandando seu próprio destino. Não que seja fácil, mas “basta vencer” os Ravens na próxima semana – coisa que já fizeram antes na temporada – e o caminho para vencer a AFC North surge de vez no horizonte.

Dennis Allen, Coordenador Defensivo e Head Coach de emergência, New Orleans Saints: A primeira derrota dos Buccaneers em casa na temporada é fruto do plano de jogo majestoso de Allen, que foi o técnico interino de New Orleans com Sean Payton fora com COVID-19. Allen investiu em marcação individual e confiou no seu front, que novamente montou um quadruplex na cabeça bradyana. Destaques adicionais para os EDGEs Marcus Davenport e Cameron Jordan.

Jacksonville Jaguars: Mesmo perdendo, agora podem seguir em frente sem Meyer. Mais sobre abaixo.

Perdedores:

Tom Brady, Maridão da Gi e quebrador de tablets: Primeira vez “zerado” em 15 anos, Brady foi pressionado mais do que o costume, perdeu Chris Godwin pelo resto da temporada e com sorte acabou não perdendo Mike Evans também. Jogo terrível do ataque como um todo, mas não dá para passar pano para a derrota. Ao menos, pode ser o soco no estômago que os Buccaneers precisavam para acordar. O time parece letárgico em alguns momentos da temporada e essa complacência precisa acabar.

Bill Belichick, Head Coach, General Manager de fato e ex do cara de cima, cujos destinos nesta coluna parecem atrelados a cada semana: A missão era parar Jonathan Taylor e ela foi para o saco. Taylor dominou e propiciou a terceira corrida de pelo menos 60 jardas que New England tomou na temporada. Tal como em 2019, a contenção terrestre é o calcanhar de Aquiles da ótima defesa patriota. A coisa pode ficar mais delicada do que deveria no final: se New England vencer Jacksonville na Semana 17 (o óbvio) mas perder para Buffalo e Miami, corre o risco de ficar com a sétima vaga da AFC ou mesmo fora dos playoffs. Por enquanto, está tudo bem – mas é hora de não pisar no freio.

Urban Meyer, ex-Head Coach, Jacksonville Jaguars: na última vez que escrevemos sobre ele aqui, ainda estava empregado. A queda foi merecida e previsível: Meyer conduziu uma administração tóxica que alienou os jogadores e que fez Trevor Lawrence regredir.

Matt Nagy, futuro ex-Head Coach, Chicago Bears: questão de tempo para Nagy cair. O ataque dos Bears é desorganizado, entra quarterback e sai quarterback e continua pobre, o time comete faltas estúpidas (offside ofensivo, por exemplo) e o torcedor merece muito mais do que isso. Não que Justin Fields seja perfeito, ele tem sua parcela de problemas também. Mas Nagy está há mais tempo do que deveria nesse cargo.

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