Titans enfim conheceram o teto de Ryan Tannehill

Eliminação no Divisional Round mostrou que o quarterback provavelmente não é o cara para levar Tennessee ao Super Bowl, embora seja injusto colocar a culpa pelos problemas no ataque toda sobre ele

A palavra para definir o ano do Tennessee Titans é estranho. A montanha russa de emoções teve derrotas contra New York Jets e Houston Texans, uma incrível sequência de seis triunfos sobre as potências da NFL, um inesperado seed #1 da AFC após a equipe entrar em queda livre e uma eliminação traumática em casa no mata-mata. Diante de tantos altos e baixos, é até difícil dizer se no geral o saldo foi positivo ou negativo, ainda que a tendência seja as pessoas lembrarem só da má impressão deixada por Ryan Tannehill e o ataque nos playoffs.

Quais eram as expectativas do torcedor para 2021: Os Titans ganharam o respeito da mídia e dos fãs após uma série de temporadas sólidas, porém sempre faltou aquele quarterback algo a mais para serem considerados favoritos de fato ao Super Bowl. Seguindo a lógica de 2020, a franquia outra vez começou o ano como principal força da AFC South e azarão a desbancar Kansas City Chiefs, Baltimore Ravens e Buffalo Bills na Conferência Americana.

Quais eram as nossas expectativas para 2021: Nossa opinião não era diferente. Apenas colocamos mais ênfase no ataque em comparação à defesa, acreditando que a chegada de Julio Jones seria muito mais impactante do que os reforços defensivos. No final, foi exatamente o oposto. Em todo o caso, também víamos Tennessee na segunda prateleira da AFC, eventualmente podendo subir à primeira.

O que aconteceu: Os Titans podem reclamar da sorte com lesões. Eles têm esse direito. Por exemplo, o time ativou 91 jogadores diferentes para o seu elenco durante a temporada, um novo recorde da NFL. Os problemas físicos devastaram os dois lados da bola, sendo o mais importante de todos a fratura no pé de Derrick Henry, a qual o deixou fora de combate por várias semanas.

Curti: Titans têm um grande time, mas sem quarterback fica muito mais difícil nos playoffs

As lesões, contudo, explicam apenas parte da história. Se por um lado é fato que as ausências de A.J. Brown e Julio Jones minguaram o corpo de recebedores e atrapalharam o rendimento de Ryan Tannehill, por outro também é verdade que o quarterback não se ajudou em 2021. A saída do coordenador ofensivo Arthur Smith tem seu peso, mas não é como se Tennessee tivesse instalado um ataque novo sob Todd Downing.

Tannehill regrediu e não conseguiu ser eficiente como em anos anteriores – a atuação na red zone, por exemplo, foi pior. Pouco ajudado pela proteção da linha ofensiva, ele foi uma máquina de turnovers nas derrotas da equipe, incluindo o revés diante do Cincinnati Bengals no Divisional Round: suas 14 interceptações foram a 2ª pior marca da carreira. Enfim, até deu para sobreviver sem Henry – o jogo terrestre continuou produzindo em sua ausência -, no entanto o ataque aéreo esteve longe de entregar as jardas e pontos necessários nos momentos chave.

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