A regra da free agency não é gastar muito, é gastar de forma inteligente. Faltou avisar isso pro New England Patriots no ano passado, quando o time usou rios de dinheiro no mercado pra melhorar suas opções no jogo aéreo e teve um retorno baixíssimo – contratos questionáveis para jogadores não tão bons resultaram num ano decepcionante.
Sempre se fala como um bom elenco de apoio ajuda a acelerar o desenvolvimento de um quarterback jovem, e os Patriots vão entrar a free agency precisando melhorar de novo seus wide receivers. Não dá pra você entrar numa temporada com Nelson Agholor como sua melhor opção na posição – isso porque, além dos contratos ruins, Jakobi Meyers também está sem contrato em 2022. É preciso agir rápido.
Tiro de Belichick saiu pela culatra
Quando a free agency do ano passado começou, os Patriots eram um dos times com mais dinheiro disponível porque manejaram bem a folha salarial enquanto a grande maioria dos times sofreu pra se adequar a queda no teto por conta dos efeitos financeiros da pandemia de COVID-19. Com um dos piores grupos de recebedores da NFL em 2020, New England foi gastar.
A gente gostou da estratégia na época, só que também fomos bem claros sobre como era uma aposta arriscada. No fim das contas, deu errado: Nelson Agholor e Jonnu Smith foram duas decepções gigantescas em relação ao preço, enquanto Kendrick Bourne e Hunter Henry foram sólidos, mas nada impressionante.
Se você paga 12,5 milhões por ano por um tight end, você espera mais que 294 jardas e 1 touchdown na temporada. O mesmo vale para seu wide receiver de 13 milhões que finalizou 2021 com 473 jardas e 3 touchdown.





