Acabou o amor: era hora de deixar Hill partir

Kansas City Chiefs sabia que em algum momento precisaria abrir mãos de talentos para compensar contrato de Patrick Mahomes. Saída de Tyreek Hill foi um movimento certo e o time foi bem recompensado

Existe um velho ditado que diz: acabou o dinheiro, acabou o amor. Patrick Mahomes e o Kansas City Chiefs sentiram isso na pele, ao negarem um contrato com US$ 30 milhões de média para o wide receiver Tyreek Hill, que estava no último ano de seu vínculo. Sem solução para o impasse, a solução foi trocar o jogador com o Miami Dolphins, que em seguida fechou o acordo com o recebedor, pagando US$ 120 milhões por 4 temporadas, sendo destes 72 garantidos. Hill é agora o jogador mais bem pago de sua posição.

Pelo menos a compensação para Kansas City foi boa. A equipe de Andy Reid receberá as escolhas de primeira, segunda e quarta rodadas do Draft deste ano, além de em 2023 receber também uma quarta e uma sexta. Dá para dizer que num time com a folha salarial apertada, acabou sendo um bom negócio. Agora o general manager Brett Veach terá a missão de formar a segunda geração ao redor de Patrick Mahomes, iniciando uma renovação do elenco de apoio de seu estelar quarterback.

Perder wide receiver nunca é trágico

Claro que perder um jogador como Hill nunca é agradável. Um dos mais dinâmicos da liga, ele pode fazer várias coisas bem. Desde 2016, ninguém tem mais touchdowns em bolas que viajaram pelo menos 20 jardas no ar: foram 28 nesse período[foot] Next Gen Stats[/foot]. Fora isso, ele é um azougue com a bola nas mãos, com média superior a 5 jardas após a recepção na carreira. A velocidade o fazia ser arma tanto atuando aberto, no slot ou mesmo vindo alinhar como running back. Ou seja, uma arma completa.

Todavia, o valor que ele estava querendo ganhar não condiz com a realidade dos Chiefs. Mahomes não está mais no contrato de calouro e pesará US$ 35 e 45 milhões na folha deste ano e que vem, respectivamente. Dessa forma, deixar Hill ir embora e capitalizar em cima disso era o certo. Quando se tem um quarterback como Mahomes, a expectativa é que ele eleve jogadores de patamar, não precisando estar cercado da elite sempre. É isso que Kansas vai buscar fazer: colocar nomes funcionais ao redor do quarterback e esperar que produzam. Se algum deles explodir, melhor ainda.

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