No seu último Draft Simulado, nosso querido Deivis Chiodini foi muito feliz ao chamar o abril do Draft de “mês da esperança”. A expectativa de novos ares ronda as franquias que estão prestes a moldar seu futuro no recrutamento. Para o New York Giants, em 2022, essa alcunha é ainda mais especial.
Livre das garras de Dave Gettleman, a franquia agora tem possibilidade de recomeçar, e com ótimos ativos para isso. São duas escolhas no top-7 do Draft, aumentando as chances de se agregarem dois atletas de extrema qualidade que podem mudar características do elenco desde a semana 1. Quais são nomes que se encaixam nessas escolhas da franquia?
Missão: Quarterback
Esqueça tudo que foi falado sobre Daniel Jones. Não, ele não pode nem ser cogitado para comandar o futuro da franquia; os últimos três anos já deixaram mais do que claro que ele não possui cacife para ser titular de New York. Se mais nenhuma equipe da liga quiser ousar um tiro nele, virará reserva de luxo em algum lugar.
Com a vacância clara na posição mais importante do jogo, os Giants têm alternativas que fazem muito sentido nesse Draft[foot]Pensando na escolha #7, não na #5[/foot]. Mesmo que o recrutamento não agregue passadores estelares como em outros anos, há nomes com teto interessante que casam com o momento atual da franquia: olhar para o futuro. Se a meta da equipe não é competir em 2022 – e não deveria ser -, não é preciso se preocupar se seu quarterback calouro vai entrar voando na semana 1.
Como não há nenhum franco favorito na classe, tudo pode acontecer, mas, pessoalmente, tenho minha aposta de quem acho ser “o escolhido” provável. O nome de Malik Willis ganhou muita notoriedade nos últimos dias após seu Pro Day que reforçou (muito) suas qualidades, principalmente a força no braço. Embora ainda seja um diamante a ser lapidado, com notáveis dificuldades no processamento do jogo, não podemos esquecer quem agora comanda o banco de New York.
Brian Daboll foi grande responsável por moldar Josh Allen, saindo de um passador cru para se tornar um dos melhores da posição na liga. Nos seus dois primeiros anos na liga, o quarterback do Buffalo Bills podia cruzar a bola por todo o campo, porém, processava as defesas com a velocidade de um Windows XP. Hoje, ele é um homem transformado.
Selecionar um prospecto com ótimas ferramentas físicas, mas que carece de refino na parte mental, não seria nenhuma novidade para o treinador. Quando ele chega em New York com o bastão para comandar a reestruturação de uma franquia que não consegue sair do fracasso, isso se torna uma atitude ainda mais fácil de ser tomada. Eu sei que a classe pode levantar suas dúvidas, mas com outra escolha alta, os Giants podem se dar ao luxo de tomar essa decisão.





