Draft: Ridder tem qualidades que a NFL ama, mas é preciso calma

Quarterback vindo de Cincinnati vem tendo seu nome bastante ventilado como escolha de primeira rodada, mas equipe que o escolher terá que ter paciência e um bom plano ao seu redor

Critérios para escolhas de Draft sempre são subjetivos: é improvável achar dois general managers que tenham os mesmos em toda NFL. Todavia, uma das coisas que mais se ouve – e isso também dos treinadores, parte fundamental no processo de seleção – é “ele é um vencedor”. Natural, visto que ninguém quer um jogador afeito as derrotas no seu time, em especial se ele for um quarterback. Claro que esse não pode ser o único fundamento, mas ter um líder que em momentos complicados consegue lidar com a adversidade e ainda assim sair com o sucesso é importante.

Na esteira disso, um nome ganhou destaque nas últimas semanas: Desmond Ridder, quarterback de Cincinnati, Titular por 4 temporadas nos Bearcats, o time venceu 44 jogos com ele comandando e perdeu apenas 6. Jogando em casa,  a equipe não saiu derrotada sequer uma vez nesses anos, com 26 triunfos. Não gosto dessa estatística de “vitórias de quarterbacks”, mas como dito anteriormente, a NFL leva isso em conta e sem dúvida parte do hype recente de Ridder vem disso.

Ridder tem mais coisas que a NFL ama

Acreditar que o quarterback vem ganhando atenção por seu retrospecto é um engano: ele tem outros atributos que o fazem ser notado pelos treinadores e olheiros. O primeiro ponto é sua habilidade atlética: Ridder tem boa altura – 1,91 m – e mesmo assim consegue ser atlético, trazendo um elemento físico para seu jogo. Seu Combine provou que as mais de 2000 jardas e os 28 touchdowns terrestres não aconteceram por acaso. Ao correr as 40 jardas em 4,52 segundos, o jogador vindo de Cincinnati abriu ainda mais os olhos dos times.

Um atributo que também agrada é a força do braço. Ridder tem uma força natural, não precisando de grande esforço para mandar a bola com velocidade em passes longos. Não raro era o ver soltando verdadeiros foguetes no meio do campo, sem dar nenhuma chance para que o defensor pudesse cortar a linha de passe. Mesmo quando precisa se mover, estendendo as jogadas fora do pocket, Desmond ainda assim não tem problemas para conseguir fazer passes longos. A capacidade de criar jogadas verticais e explosivas são um chamariz imenso para seu jogo.

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