Ramsey lidera melhor safra da história – o que esperar dos CBs em 2022

Nunca na história da liga se teve tanta qualidade na posição de cornerback como atualmente. É um reflexo da mudança do jogo, que se tornou muito mais aéreo e com recebedores de talento também em alta quantidade

Se existe uma posição complicada de se jogar na NFL é a de cornerback. Além de marcar super astros, é preciso lidar com as faltas, já que hoje os ataques aéreos são bastante protegidos pelas regras. Atlética e mentalmente também é necessário um grande preparo: além de ler e reagir muito rápido ao jogo, é preciso velocidade e mudança de direção para não ser batido. Não por acaso, jogadores da posição costumam ser valorizados, tanto na free agency quanto no Draft.

A safra atual na NFL é espetacular, com quase todos os times tendo um nome de destaque. Listamos alguns destaques, mas com certeza vários outros poderiam estar aqui. É apenas uma questão de gosto, vide tamanha qualidade na função em 2022 na liga.

Ramsey é o pacote completo

Não há na NFL nenhum cornerback que consiga jogar em tantos alinhamentos e sistemas com a eficiência de Jalen Ramsey. Além de privilegiado fisicamente – o jogador do Los Angeles Rams tem 1,85 m -, o camisa 5 é dotado de uma inteligência de jogo que o torna uma arma fora do comum. Jogando num sistema que majoritariamente usa cobertura em zona, por diversas vezes ele é responsável por um terço inteiro do campo. Isso dá uma liberdade esquemática enorme e que é muito bem aproveitada pela franquia de Los Angeles.

Para 2022, nada deve mudar: a tendência é que Ramsey siga dando espetáculo pelo lado do campo, sendo peça importante na busca pelo bicampeonato dos Rams.

Jackson e Howard, as águias

Sim, eu seu que Trevon Diggs liderou a NFL em interceptações em 2021. Porém, quando o assunto é consistência, ninguém supera J.C Jackson: profissional desde 2018, ele tem incríveis 25 interceptações, melhor marca da liga no período. O jogador deixou o New England Patriots e agora defenderá o Los Angeles Chargers, tendo companheiros de secundária de talento como Asante Samuel Jr. e Derwin James. O desafio também inclui enfrentar duas vezes por ano Russell Wilson, Derek Carr e Patrick Mahomes. Conhecendo Jackson, isso soa mais como oportunidade.

Uma verdade sobre a NFL é que narrativas pesam. Isso fica mais evidente quando paramos para pensar que o nome de Xavien Howard é por diversas vezes ignorado, muito por conta da ausência do Miami Dolphins dos playoffs. Capaz de cobrir os recebedores mais físicos com relatividade tranquilidade, Howard tem um enorme faro para bola: nas duas últimas temporadas são 15 interceptações e 17 passes desviados, números de elite. Uma ida a pós-temporada – que passa muito mais pelo ataque dos Dolphins que pela defesa – pode levar Xavien a ser lembrado como merece.

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