SEATTLE, WA: Quando Pete Carroll tanto falou que confia em Geno Smith e que ele tinha o controle do sistema e que bem protegia a bola, ficamos um tanto quanto espantados durante as coletivas. Claro que não iríamos bater boca com ele ou coisas assim, dado que não faria sentido. Mas que duvidamos, olha, duvidamos.
Geno, porém, foi elogiado no que lhe compete. No início do segundo tempo do Monday Night Football da segunda-feira, Smith tinha completado passes para 8 recebedores diferentes e tinha distribuído (muito) bem a bola. A grande virtude de Geno Smith foi a de não estragar tudo. Em um jogo no qual o adversário cometeu diversos erros e jogando em casa com o supremo apoio da torcida, era o mínimo que Seattle precisava.
No final das contas, não foi um jogo nem completo, nem genial. Mas foi o suficiente para que houvesse dignidade no reencontro com Russell. Pete Carroll não ficou parecendo um lunático na primeira semana da temporada. Daqui alguns meses, mesmo que a óbvia tendências seja que Seattle tenha campanha negativa, o que devemos lembrar é o jogo de segunda-feira. Isso, para Carroll, é o que deve bastar para 2022.
Saga de dois tempos
No segundo tempo, a defesa de Denver fez ajustes, trouxe os safeties mais para perto do box e tirou a imensidão de espaço que os tight ends dos Seahawks estavam tendo para trabalhar. No segundo tempo, Smith teve apenas dois passes completos para tight ends – um para Noah Fant e um para Will Dissly. Bem diferente do primeiro tempo, quando ele teve dois touchdowns para tight ends – sem contar os running backs.





