Davis Mills se tornar um franchise quarterback não passa de delírio

Oportunidades desperdiçadas, atuações ruins e derrotas sob sua responsabilidade. O início de temporada sepultou, de vez, a chance de Mills demonstrar que poderia ser o titular dos Texans no longo prazo.

Um castelo de areia. Assim foi o “reinado” de Davis Mills no Houston Texans. Uma temporada de calouro muito interessante, ainda mais considerando a bagunça que foi a equipe em 2021, seguida por um decepcionante 2022. Pode parecer uma fala ousada, mas se a franquia possuísse um quarterback minimamente constante como titular, teria conquistado, ao menos, três vitórias.

Parece estranho, mas é a realidade. Nas três primeiras semanas, a defesa segurou a barra e Mills não foi capaz de sacramentar a vitória – um jovem que tem aspirações de ser um titular na liga, não pode cometer esse tipo de erro. Contra o Indianapolis Colts, não conseguiu auxiliar o time no último período – tampouco na prorrogação -, contra o Denver Broncos, mal conseguia completar um passe e, contra o Chicago Bears, mostrou pouco repertório contra uma defesa organizada.

Isso é mais do que uma queda de produção de segundanista – o famoso sophomore slump -, é a representação de que Mills não tem mais futuro em Houston. Ele comandará as rédeas até o final do ano, mas Nick Caserio já pode começar a pensar em quem selecionará na primeira rodada do Draft 2023.

Desperdiçando oportunidades 

As oportunidades que Mills vem desperdiçando neste ano vão além dos passes errôneos realizados dentro do campo. Davis tinha a grande chance de sua vida. Um ano sólido e ele poderia ganhar mais uma oportunidade como titular da franquia. E não é como se Houston fosse a bagunça do ano passado. Pelo contrário: a linha ofensiva melhorou, o jogo terrestre ganhou a adição do calouro Dameon Pierce e o corpo de recebedores possui a decente dupla formada por Brandin Cooks e Nico Collins.

Condições ideais? Nem de perto. Ainda assim, um terreno muito menos hostil que o de 2021, no qual Mills tinha se sobressaído bem. Isso que gerou certas expectativas e fez com que ele merecesse uma segunda chance. Sua força mental havia sido um grande trunfo diante das naturais oscilações técnicas de um calouro. O problema é que até esse ponto positivo ele perdeu. Quando os Texans mais vêm precisando dele, Davis desaparece.

Passes fáceis perdidos, problemas ao atacar em profundidade, dificuldade gritante fora do play-action[foot]Sua diferença de jardas/tentativa com e sem essa ferramenta, só não é maior que a de Mitchell Trubisky, o qual, agora, tornou-se reserva. Um déficit de 5,1 jardas, de acordo com o Pro Football Focus[/foot] e problemas no processamento do jogo. Ele não deixou de dar o salto que se esperava; ele regrediu. Mais do que isso Houston perde uma boa chance de aproveitar a fraca divisão, outra vez.

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