Titans mostram novo truque e expõem um Rodgers “comum”

Tennessee atacou os Packers de forma vertical, num jogo em que - mais uma vez- Aaron Rodgers não passou nem perto de justificar ser o jogador mais bem pago da liga

Foi que nem voo de galinha: o Green Bay Packers subiu, mas rapidamente já desceu, perdendo em casa para o Tennessee Titans. Agora, com apenas 4 vitórias em 11 jogos, as chances de playoffs foram reduzidas para casa dos 5%. Nesse momento, acreditar numa classificação dos Packers é apenas fé: com a bolinha que o time vem jogando, pensar em qualquer coisa diferente passa muito mais pelo coração que pela razão. Com o ataque anotando 18 pontos em média por jogo, a chance de uma redenção é pífia.

É estranho ver um Rodgers comum

Não acho que Aaron Rodgers seja o único culpado pelo calvário dos Packers em 2022. Matt LaFleur não conseguiu estruturar o ataque, Joe Barry insistiu em não ajustar a defesa, a linha ofensiva e os recebedores não produziram. Contudo, não dá para tirar das costas do quarterback uma grande fatia da responsabilidade: quando se tem um jogador muito acima da média na principal posição do jogo, se espera que ele minimize os problemas, coisa que não ficou nem perto de acontecer.

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Quando precisou fazer algo acima do que um quarterback comum faria, Rodgers não conseguiu e isso ficou evidente na derrota para os Titans: passes errados que antes virariam big plays, tomada de decisão e leitura pré-snap equivocadas foram vistas, num jogo em que o camisa 12 teve apenas lampejos. Flashes foram a tônica de sua temporada e quando se joga na NFL, isso não é que suficiente. Green Bay tornou Rodgers o jogador mais bem pago da liga na offseason, mas o que recebeu em troca foi um quarterback que jogou como um mero mortal.

Titans mostra um novo truque

É cedo, mas Tennessee parece ter mostrado uma nova faceta ofensiva, aumentando consideravelmente as chances de sucesso do time na pós-temporada. O jogo aéreo foi eficiente e surpreendentemente explosivo contra os Packers: foram 5 jogadas pelo ar, sendo duas do calouro Treylon Burks, para mais de 30 jardas. Não dá para esperar que Ryan Tannehill se mostre uma máquina de grandes jogadas – a interceptação lançada mostra isso -, mas causar hesitação e mostrar algo explosivo fará com que o feijão com arroz funcione melhor.

Tirar a carga de Derrick Henry, fazendo com que ele não precise ser a única fonte de produção ofensiva, é essencial: se o running back se lesionar, a temporada de Tennessee vai para o vinagre. Com um jogo de passe mais eficiente, os Titans podem fazer o ciclo perfeito. Henry irá enfrentar mais boxes leves, terá mais produção, os times terão que se ajustar para o parar e o play-action entrará com maior facilidade: o cenário dos sonhos, ainda mais contando com uma das melhores defesas da liga. Ainda é tudo projeção, mas dá para o torcedor dos Titans ter esperança.

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