5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!
Ninguém decide como Brady
Nesse ponto da temporada, não é mais novidade para ninguém que Tom Brady está longe de ter seu melhor ano na NFL. Contudo, nesse domingo, novamente ele fez questão de lembrar tods de quão decisivo pode ser: bastou o Tampa Bay Buccaneers lhe dar um suporte decente para que o camisa 12 buscasse a vitória, e consequentemente a classificação, num duelo contra um encardido Carolina Panthers, que chegou a abrir 14 a 0.
Com 75% de passes completos, Brady teve média de quase 10 jardas por tentativa. A conexão com Mike Evans voltou a funcionar, com o recebedor tendo 3 touchdowns longos 3 207 jardas. Chris Godwin também apareceu bem e a linha ofensiva fez um trabalho melhor que o das últimas semanas. E aí ele decide. Agora é um novo campeonato, onde experiência pesa: os Buccaneers não passam nem perto de serem favoritos, mas não serei eu que duvidarei de Tom Brady.
Coloque o melhor contra o melhor
Na semana 1, Justin Jefferson deitou na defesa do Green Bay Packers: foram 189 jardas, com dois touchdowns, contra uma unidade que insistiu em utilizar cobertura de zona. Para semana 17, o coordenador Joe Barry entendeu a lição e colocou Jaire Alexander – um dos melhores cornerbacks da liga – atrás de Jefferson. O resultado: 15 jardas recebidas por Jefferson e uma vitória acachapante sobre o Minnesota Vikings, deixando Green Bay vivo na briga pela pós-temporada.
Ron Rivera não é o suficiente
O treinador do Washington Commanders foi surpreendido na entrevista coletiva após a derrota contra o Cleveland Browns: ele soube ali que sua equipe seria eliminada se o Green Bay Packers vencesse – algo que aconteceu – o Minnesota Vikings em jogo do segundo horário.
Rivera tem a reputação de ser um ótimo líder e uma pessoa muito correta. Poucos dias atrás, Washington postou um vídeo dele dando a notícia para seus jogadores eleitos ao Pro Bowl, de forma muito emotiva. Contudo, como treinador, faz tempo que não entrega nada: será sua quinta temporada consecutiva com no máximo 8 vitórias. A indefinição na posição de quarterback, a dificuldade em montar um ataque sólido e incapacidade em ser consistente são provas que Rivera não é o suficiente para Washington dar um salto.
https://twitter.com/TheAthletic/status/1609663596505747457?t=hStEnbr32l049-3lxPk-yw&s=08
Nem tudo é na conta do treinador
Fui um crítico ferrenho de Daniel Jones por 3 anos e não atrelaria o futuro de minha franquia ao quarterback do New York Giants. Contudo, quando o jogador está jogando melhor, precisa receber os devidos créditos. Claro que Brian Daboll montou um bom sistema, que ajuda Jones a cometer menos erros. Entretanto, já vimos diversos quarterbacks terem suporte adequado e não renderem. Jones melhorou e isso é mérito dele: a vitória contra o Indianapolis Colts, onde ele anotou 4 touchdowns entre passados e corridos – garantindo a vaga nos playoffs -, é só mais uma prova disso.
Keenan e Williams é uma dupla subestimada
Muito se falou durante 2022 sobre a inconsistência do Los Angeles Chargers, de como o time oscilava, inclusive no ataque. Nas últimas quatro semanas, pela primeira a dupla de wide receivers principal conseguiu estabelecer uma sequência atuando juntos: com Keenan Allen e Mike Williams em campo em simultâneo, foram 4 vitórias e vaga nos playoffs garantida.
Nesse período, o duo somou 705 jardas – ficando atrás apenas da dupla do Philadelphia Eagles, formada por A.J. Brown e DeVonta Smith – . Com esses dois em campo juntos, os Chargers são muito mais poderosos.
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