Quantos e quantos quarterbacks talentosos já passaram pela NFL? Vários. Quantos e quantos não ficaram pelo caminho porque na hora que precisava, sumiram? Vários. Quantos com liderança, talento e coração existiram? Poucos.
Para além dos recordes que inevitavelmente terá, Patrick Mahomes carrega consigo seu time. Ao correr as 16 jardas que posicionaram o time rumo a vitória no último quarto, Mahomes sabia que ele precisaria aparecer e de fato o fez. No sacrifício, visivelmente com dor, a imagem de Mahomes carregando a bola significa também que, como um grande quarterback deve fazer, ele carregava o time também junto de si.
Quarterback não é só passador: é líder, é o comandante supremo das tropas. Ontem, em defesa, linha ofensiva, ataque, retorno de punt, cada jogada tinha um pouco dele. Porque era nítido que os demais jogaram por ele, para de alguma forma retribuir o sacrifício dele se expor com tanta dor. Ela, porém, é passageira. A glória nesta corrida e ser o quarterback mais jovem a ganhar dois títulos e dois MVPs – quebrando a maldição que perdurava desde 1999 – é eterna.







