A ressaca do Super Bowl vai bater com força no Philadelphia Eagles. Isso porque o time tem uma série de decisões complicadas para tomar antes de 15 de março, quando se inicia o novo ano fiscal da NFL e, na prática, os jogadores se tornam free agents. E os Eagles têm muitas peças importantes do elenco nessa situação.
Com pouco espaço disponível na folha salarial e com a gigantesca renovação de Jalen Hurts chegando, Philadelphia não terá espaço para manter boa parte de seus agentes livres, especialmente na defesa. Howie Roseman vai precisar de outra offseason com nota 10 se quiser manter os Eagles como a grande potência da NFC.
Acertar as saídas é o grande ponto
Os Eagles sabem que perderão jogadores importantes. É sobre isso – e tá tudo bem. Todo time que briga nas cabeças de sua conferência acaba perdendo alguns jogadores para o mercado, especialmente quando seu quarterback já não está mais no contrato de calouro. O que vai fazer grande diferença para Philadelphia no próximo mês é saber quais jogadores o time precisa se esforçar para manter.
Alguns desses nomes são relativamente óbvios, por melhor que tenham jogado em 2022. James Bradberry, Chauncey Gardner-Johnson, Isaac Seumalo, Miles Sanders e T.J. Edwards são cinco exemplos nos quais o time não pode cometer loucuras – os três primeiros porque vão ser caros demais no mercado, os dois últimos porque existem opções com custo-benefício melhor no elenco e também no Draft. A exceção seria o uso da franchise tag em Gardner-Johnson, mas não acredito que o time usará esse método.





