Se fossemos apostar hoje, falaríamos para o torcedor do Baltimore Ravens ficar tranquilo. Afinal de contas, a franchise tag existe justamente para essas coisas. Quando a NFL abriu a porta da Free Agency em 1993, teve a contrapartida de um dos jogadores serem potencialmente segurados pela franquia, o jogador que seria a cara dela – recebendo essa etiqueta. Daí o nome, franchise tag – que você pode entender mais clicando no link abaixo, mas entenda como “tirar o cara do mercado para ele negociar com o time e se não rolar, ele joga num contrato top 5 por um ano”.
Para saber mais: Curti: Entenda o que é a Franchise Tag
De toda forma, receber a franchise tag não é garantia de que o jogador irá a campo. Ele pode simplesmente falar um “valeu” e não jogar. Foi o que Le’Veon Bell fez em Pittsburgh, não jogando e, por tabela, não recebendo. O clima entre Bell e os Steelers estava bastante azedo na época. Nada indica que isso não possa acontecer de novo. No caso, com Lamar Jackson e os Ravens.
Vai se criando um clima terrível
Não é de hoje que a situação entre Lamar e Baltimore não é das melhores. Ele não treinou na reta final da temporada 2022 com lesão no joelho. Será que se estivesse com contrato para 2023, jogaria? Não temos como saber, mas o fato dele sequer viajar com o time para Cincinnati na partida de pós-temporada é um alerta. Outros mais existem; Lamar não tem agente, negocia por si. Isso dá uma camada de nitroglicerina para a situação, porque a negociação pode ficar passional demais.
Ainda, houve declarações da diretoria de que é “difícil ter investimentos em wide receiver” quando você tem um contrato caro de quarterback. O que é verdade, vide Green Bay e Kansas City. “Honestamente, quando você tem um contrato grande na posição de quarterback, torna as coisas mais desafiadoras, mas não impossíveis”, disse Eric DeCosta neste mês. Para completar os ingredientes dessa receita de bomba-relógio, o insider Jordan Schultz reportou nesta semana que, nas entrevistas para o cargo de coordenador ofensivo, os Ravens não garantiram que Lamar Jackson seria o quarterback do time em 2023.
Se o próprio time não garante, nós estaríamos aqui cravando isso. Quer dizer que estamos querendo jogar o caos na sua vida, torcedor de Baltimore? De verdade, não. Pelo contrário; A grande questão é que, no momento, os ingredientes para o divórcio estão na mesa. O mise en place está feito, mas o prato nem no forno está. É uma ginástica argumentativa forte dizer que a situação já virou irreversível. Não está. Mas o sinal amarelo, sim.
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