A pré-temporada da NFL traz sentimentos ambíguos. Quando ela começa, todo mundo vibra de alegria, afinal de contas, são 5 meses desde a última vez que assistimos um jogo de futebol americano. Contudo, quando ela se desenrola, o interesse vai sumindo e o fim dela é de alívio: vamos conhecer os elencos finais e em pouco mais de 10 dias, os jogos que valem estarão começando.
Sempre levando tudo isso em contexto, listamos 5 destaques da semana 3, a última, da pré-temporada, trazendo nomes que foram bem nessa semana de NFL.
É sempre bom fazer amizades
Todo mundo sabe que Randall Cobb é um grande amigo de Aaron Rodgers, mas o camisa 8 dos Jets sabe separar as coisas: dentro de campo, ele estreita os laços com os jogadores que tem condições de produzir mais. Foi assim com Jordy Nelson, Davante Adams e pelo visto, será com Garrett Wilson. Na sua estreia pelo New York Jets, Rodgers lançou 8 passes, sendo 3 deles – e mais um anulado por uma interferência no passe – para o camisa 17. Todos com bons avanços e para finalizar um touchdown mostrando timing perfeito: essa dupla vai fazer barulho em 2023.
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O dedo de Payton já é visto
O Denver Broncos venceu bem o Los Angeles Rams, com um sonoro placar de 41 a 0. Contudo, bem mais importante que o placar é notar o dedo do treinador Sean Payton. Mesmo sem Russell Wilson – que foi poupado -, fica evidente um ataque com lógica, conexão, algo não visto em 2022, quando Nathaniel Hackett era o head coach. Sai o “se Deus quiser vai dar certo”, para chamadas que fazem sentido no seu sequenciamento, conceitos desenhados para tirar proveito das qualidades dos jogadores e por aí vai. Payton pode não ser uma figura agradável, mas sabe da bola oval.
A brutalidade que faz bem
Nem era um grande fã de Tank Bigsby jogando por Auburn, mas a pré-temporada dele pelo Jacksonville Jaguars mostrou um elemento interessante e que faltava ao jogo terrestre do time da Florida: fisicalidade. Foram 4,9 jardas de média correndo entre os tackles, com quase 3 após o contato. Tudo bem que Bigsby sofreu um fumble na linha de goal contra o Miami Dolphins nessa semana – nada anormal para um calouro -, mas essa adição torna o jogo terrestre, que já contava com lépido e elusivo Travis Etienne, ainda mais perigoso.
A atitude em Cleveland já é outra
Jim Schwartz chegou no Cleveland Browns com uma missão em 2023: transformar uma defesa com talento em uma unidade respeitável e que não faça o time perder jogos. Pois bem, a primeira impressão tem sido ótima. Em 4 partidas, a atitude do lado defensivo da bola é completamente diferente do visto nos anos morosos sob o comando de Joe Woods. Nos quatro jogos, foram 7 interceptações. No sábado, diante do Kansas City Chiefs, foram 3 turnovers só no primeiro tempo, com 2 deles sendo retornados para touchdown. Se a pegada for mantida, Cleveland é um time para brigar forte por playoffs.
Fields não deixou otimismo
Números não me importam: o que vi de Justin Fields nessa pré-temporada foi pouco animador. Os motivos? Os erros se repetem. Ninguém duvida da potência de seu braço ou da capacidade de correr com a bola que ele tem. Mas a precisão segue sendo ruim – D.J. Moore fez duas big plays em que buscou a bola no chão, uma delas nesse final de semana contra o Buffalo Bills – e seu relógio interno ainda parece lento para NFL. Será preciso uma melhora substancial assim que a temporada regular começar ou os problemas serão grandes em Chicago.
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