5 lições: Nada é definitivo na NFL

Offseason provou que não existem dogmas ou intocáveis na NFL: a engrenagem segue se movendo e se ajustando, trazendo resultados impensáveis pouco tempo atrás, como na novela Lance-Purdy

5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!

A certeza morre mais rápido na NFL

Por vezes, o torcedor, querendo manter a esperança – o que é justo, afinal torcer não é racional -, nos diz que “precisamos esperar para ver o que acontece”, relativo a algum movimento controverso de seu time na NFL.

Se fosse assim, ficaríamos parados e inertes de fevereiro até setembro. Opiniões são baseadas em dados, estudos e muito trabalho. Obviamente, o jogo tem diversas nuances e essas que trazem a magia e paixão, tornando o resultado por vezes diverso do projetado, o que não é problema nenhum. Importante é saber conviver com a máxima: na NFL a certeza morre mais rápido que em qualquer lugar.

Afinal de contas, a maioria das pessoas (inclusive esse que vos escreve) tinham convicção que Trey Lance, terceira escolha geral do Draft – após o San Francisco 49ers gastar 3 escolhas de primeira rodada por ele – era o cara da franquia. Contudo, ele não vingou e hoje a esperança está em Brock Purdy, última escolha do Draft de 2022, que entrou por acaso, após Jimmy Garoppolo se machucar.

Quem diria anos atrás que os running backs, estrelas mor dos times até o começo do século, hoje estariam entre as posições menos valorizadas do jogo? Mais um exemplo que a roda nunca para de girar na liga.

Seguiremos estudando, trabalhando e opinando, tentando prever a engrenagem da NFL, mesmo sabendo que nada nela é definitivo…nem até amanhã.

Não existe incógnita maior que os Rams em 2023

Apenas dois anos após vencer o Super Bowl, a conta chegou no Los Angeles Rams. Não que algum torcedor esteja de fato bravo com isso, afinal de contas, levantar um troféu tem seus ônus. Após trocar e dispensar alguns veteranos, esse time vem para 2023 como uma grande incerteza. Quando olhamos para base do elenco, tem muita gente desconhecida, daquelas que você precisa recorrer ao Google para lembrar de onde veio. Contudo, o elenco segue tendo estrelas como Aaron Donald, Cooper Kupp e Matthew Stafford, além de ser treinado por ninguém menos que Sean McVay. Será um fracasso retumbante como em 2022 ou pode beliscar algumas vitórias inesperadas e almejar um wild card?

Dona Armênia teria orgulho dos Cardinals

Dona Armênia, interpretada magnificamente pela saudosa Aracy Balabanian em Rainha da Sucata, tinha uma ideia fixa: colocar o prédio da protagonista Maria do Carmo (Regina Duarte) “na chón”. Pois bem, em 2023, o Arizona Cardinals lhe daria orgulho, visto que não tá sobrando pedra sobre pedra. Monti Ossenfort e Jonathan Gannon, o novo duo GM-HC, estão limpando o elenco e preparando o terreno para uma nova edificação.

Já foram embora:  DeAndre Hopkins,  A.J. Green,  Justin Pugh, Max Garcia, Cody Ford,  Rodney Hudson, Billy Price, Zach Allen, Trysten Hill,  Markus Golden, Byron Murphy, Colt McCoy e Isaiah Simmons. Te cuida Kyler Murray, que com Caleb Williams dando sopa na primeira escolha, tu podes ser o próximo!

Chris Ballard é o fanfarrão da offseason

Ok, a máxima “o não eu já tenho” é válida, mas é preciso ter limites. O Indianapolis Colts vive uma queda de braço com Jonathan Taylor: o jogador quer um novo contrato e a franquia autorizou o atleta a procurar uma troca. Quando o Miami Dolphins ligou para pedir o preço, Chris Ballard queria simplesmente uma segunda rodada e mais Christian Wilkins ou Jaylen Waddle. De verdade, eu se fosse Chris Grier, general manager dos Dolphins, teria tido uma crise de gargalhadas. Ballard, você foi muito bem na offseason, mas essa pegadinha foi o ápice.

A juventude tomou conta

Muito se fala no fim da geração de quarterbacks do começo do século. Tom Brady não estará em campo nesse ano e basicamente Aaron Rodgers resiste aos 39 anos. Isso fica ainda mais evidente quando vamos olhar os titulares para essa temporada: usando como parâmetro a semana 1, 14 QBs que começarão os jogos terão no máximo 25 anos. Ao todo, 25 tem menos de 30 anos, inclusive as principais estrelas – excetuando Rodgers. A nova era chegou com força na liga e é um caminho sem volta.

Para saber mais:
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