Elevador da NFL: quem subiu e quem desceu após a semana 1

Da cobertura ao térreo, confira quem está no alto e quem está preso no andar de baixo do elevador da NFL.

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A Semana 1 da NFL foi caótica e teve tudo que faz valer a pena a espera de sete meses: surpresas, estrelas, bons jogos e bastante diversão. O quadro novo para a temporada é o Elevador da NFL, onde listamos os times, jogadores e personagens que se movimentaram nos andares da liga. Vem com a gente.

Elevador da NFL

Subiu até a cobertura:

Defesa do Dallas Cowboys: O pass rush dos Cowboys tem uma profundidade de impressionar – dos dois jogadores que tiveram múltiplos sacks na partida de domingo, nenhum deles era Micah Parsons ou DeMarcus Lawrence. A unidade funcionou como o esperado, dominando em todos os setores e impondo respeito já na semana 1. Esse grupo vai ser um problemaço.

Brock Purdy: Se você ainda tinha dúvidas, a atuação de Purdy contra a fortíssima defesa do Pittsburgh Steelers fora de casa provavelmente as calou. O Deivis falou muito bem: chega de ‘mas’ em volta de Purdy, vamos apreciar o quão bom ele é e como funciona bem no sistema de Kyle Shanahan.

Tua Tagovailoa: O quarto jogador com mais jardas numa semana de abertura da NFL e o maestro de um ataque lindíssimo de se ver. A grande preocupação com Tua Tagovailoa sempre será sua saúde, e esperamos que o treinamento de jiu-jitsu que fez na offseason para aprender a cair tenha o resultado esperado. Se ele tiver uma temporada inteira sem lesões, os Dolphins vão voar.

Jordan Whitehead: Josh Allen deve gostar de Jordan Whitehead – só isso explica lançar tantas bolas em direção ao safety dos Jets. Num jogo onde a energia do estádio e da equipe estavam baixíssimas pelo acontecido com Aaron Rodgers, Whitehead apareceu de forma decisiva para dar vida aos Jets, tendo um papel importantíssimo na virada. Ligamos para o Fantástico para descobrir se três interceptações pede música no domingo, mas até a publicação desse texto não obtivemos resposta.

Jim Schwartz: E que jeito de anunciar sua volta, hein? Schwartz criou bastante expectativa por seu estilo agressivo e os Browns colheram os frutos frente a um Joe Burrow cambaleante. O plano de jogo na linha defensiva era muito simples: deixa os garoto brincar. Za’Darius Smith e Ogbonnia Okoronkwo se fizeram presentes na partida para que o pass rush não dependesse apenas de Myles Garrett, e Cleveland terminou a partida cedendo apenas três pontos para um dos melhores ataques da NFL.

Preso no térreo:

Josh Allen: Você aceita os dias ruins de Allen porque eles são parte do excelente pacote que ele te entrega. Esse vai doer bastante pelo contexto da partida e por ter sido um jogo divisional. Se Allen começar a limitar seus turnovers, ele perde também o principal elemento de seu jogo e não é isso que os Bills querem. Depois de toda essa passada de pano, bem, quatro turnovers é a receita do fracasso num jogo.

Justin Fields: A bem da verdade, Fields está preso no térreo desde sua temporada de calouro – ele simplesmente não consegue evoluir a ponto de se tornar um quarterback confiável na NFL. Erros de processamento, dificuldade de entender o que a defesa está lhe dando e falta de consistência: esses foram os ingredientes escolhidos para criar o quarterback limitado – não dá pra ser titular na NFL se o seu elemento X é só correr bem com a bola.

New York Football Giants: 40 a 0 para um rival divisional. Dentro de casa. No horário nobre. Amassa, joga no lixo do hall e parte pra próxima.

Sean Payton: Sem ofensa ao Las Vegas Raiders, mas acho que era justo esperar que o Denver Broncos saísse vencedor da partida no domingo pelo tanto que Payton falou ao longo da intertemporada. O resultado do jogo mostra que futebol americano se ganha no campo, não importa o quanto você grite ou provoque fora dele.

Para saber mais:
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5 lições: Chega de “mas” em torno de Purdy
Ep.54: Recap da Semana 1 da NFL – 2023

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