Depois da derrota pesada para o Cincinnati Bengals na Semifinal de Conferência da última temporada, e pensando nos movimentos que o time (não) fez nos meses seguintes, era natural se perguntar o que faria alguém acreditar que a história do Buffalo Bills na temporada seria diferente dos últimos anos. A própria franquia decidiu por manter o mesmo curso sem grandes mudanças, gerando desconfiança no quanto a equipe podia superar os maiores obstáculos.
Após a vitória por 48-20 na Semana 4 contra o Miami Dolphins, que veio após dois triunfos igualmente dominantes contra equipes mais fracas, está claro que a aposta em continuidade do Buffalo Bills em 2023 está dando seus frutos. O time derrubou o grande destaque da AFC tendo sucesso dos dois lados da bola, mostrando que não se pode nunca descartar o ótimo trabalho que fazem há bastante tempo.
Quem precisa agora de Von Miller?
A defesa do Buffalo Bills continua sendo um dos grandes destaques do time. Antes da rodada, a unidade já acumulava 12 sacks e 50,4% de pressão no quarterback adversário em seus dropbacks[foot]NFL Research[/foot], e se quisesse evitar mais um show ofensivo de Tua Tagovailoa neste domingo, precisaria acertar o quarterback com frequência e afetar o timing das jogadas ofensivas dos Dolphins.
A boa execução desse plano não é tão fácil, claro, porém ele rendeu muitos frutos durante a partida. Num jogo onde o adversário possuía desfalques importantes na proteção, os Bills acumularam 4 sacks, 9 acertos no quarterback e 14 pressões – mais do que nos três primeiros jogos combinados de Miami. Como resultado, os Dolphins foram muito menos eficientes passando a bola, Tagovailoa e Raheem Mostert sofreram turnovers e, depois de dois touchdowns nas primeiras duas campanhas, o ataque só anotou mais seis pontos no restante do jogo.





