Hora do Café é a sua coluna matinal com um pequeno resumo do que aconteceu nos jogos de horário noturno da liga. A ideia é simples: saiba o que aconteceu no jogo da noite anterior enquanto toma seu cafezinho ao acordar cedo.
O Buffalo Bills venceu e não convenceu. Num jogo de decisões questionáveis e erros dos dois lados, venceu no final quem tinha o melhor talento e contou com flashes dele. Vitórias são vitórias, é claro. Só que ninguém vai olhar para esse jogo como um triunfo de encher os olhos, como aconteceu contra o Miami Dolphins há duas semanas.
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Bills: um copo de duas visões
O Buffalo Bills está 4-2 e, mesmo que não esteja na liderança da AFC East, está firmemente na briga pela vantagem do confronto direto contra o Miami Dolphins (5-1). É uma ótima posição para se estar, ainda mais considerando que o próximo jogo contra o New England Patriots também não é daqueles com o maior nível de dificuldade. Dá pra falar também que, sem Matt Milano e DaQuan Jones, a defesa respondeu bem demais: apesar de algumas escassas big plays cedidas, os Giants não encontraram consistência ofensiva.
Mas esse time precisa executar melhor.
Que ninguém se engane: o New York Giants teve uma atuação defensiva de muita qualidade, nunca deixando Josh Allen ficar confortável no pocket e limitando a atuação dos recebedores não-chamados Stefon Diggs (10 recepções, 100 jardas). Só que os Bills foram para o intervalo com 0 pontos no placar e com a sequência punt/fumble/punt/punt/FG errado/interceptação pesando na cabeça. Pra um time com expectativas tão altas e com tanta qualidade, não existe justificativa.
Erros de execução, pouca criatividade e uma demora para confiar no jogo terrestre foram algumas das razões pela qual um jogo que deveria ser fácil se tornou uma batalha dura. Não é o que deveria acontecer com um time considerado favorito para chegar aos playoffs. Os Giants tiveram chances grandes para vencer a partida, especialmente ao final dos dois tempos; os Bills precisam dominar equipes desse nível, ainda mais com quarterback reserva e uma linha ofensiva dizimada.
A vitória vai contar do mesmo jeito que contou contra o Miami Dolphins. Vale lembrar que, nos últimos três anos, os Bills não conseguiram quebrar a barreira e chegar ao Super Bowl. Atuações assim pesarão lá na frente contra equipes melhores e deixarão o time fora de combate em janeiro por mais um ano se não houver mais consistência.
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Aceita que dói menos, Giants
Acabou a temporada para o time. 1-5, com Daniel Jones temporariamente fora de combate e uma linha ofensiva que está completamente dizimada por lesões. Esse é um time que pode arrancar alguns jogos no restante do ano pela ótima defesa que possuem – e que realmente jogou muito bem no domingo -, no entanto, sonhar com campanha positiva ou playoffs é totalmente ilusão.
Desde a virada contra o Arizona Cardinals, na Semana 2, o New York Giants anotou apenas um touchdown. O time está sem chegar na end zone há 13 quartos. É simplesmente impossível ganhar jogos assim – especialmente quando os dois tempos acabaram com a bola na linha de uma jarda e sem qualquer ponto.
O ano acabou. Vida que segue. Limpar a casa, descobrir em 2023 o que pode ser levado para o futuro e planejar a partir dali.
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