5 lições: Não há mais motivos para duvidar dos Ravens

Se existia alguma desconfiança em relação a dificuldade para consolidar vantagens, a surra aplicada no bom Detroit Lions durante toda partida sanou qualquer dúvida

5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!

Para ninguém colocar aspas

Se alguém tinha dúvidas sobre o Baltimore Ravens – até justas, vistas as dificuldades em manter vantagens dos últimos tempos -, elas acabaram na vitória sobre o Detroit Lions. Entendam, esse jogo acabou no primeiro tempo: 28 a 0, com 4 campanhas seguidas para touchdowns e apenas 65 jardas cedidas. Se a defesa vem jogando em altíssimo nível desde a chegada de Roquan Smith na semana 9 de 2022, o ataque encontrou seu ritmo.

E não pense que foi apenas pelo chão: Lamar Jackson venceu esse jogo como passador, distribuindo bolas por todos os alvos – mais de 300 jardas e 4 touchdowns – e fazendo uma partida impecável. O jogo terrestre apareceu como complemento do aéreo, mostrando uma equipe equilibrada e calibrada. Se existiam motivos para duvidar dos Ravens, um sonoro 38 a 6 sobre a equipe sensação da NFC fez questão de sanar todas.

A defesa dos Giants acordou

Nos dois últimos jogos, a defesa do New York Giants cedeu 21 jardas. Na vitória sobre o Washington Commanders, a unidade comandou a vitória. Foram 6 sacks – com Dexter Lawrence e Kayvon Thibodeaux jogando em alto nível -, apenas uma terceira descida cedida em 15 tentativas e menos de 80 jardas terrestres. Mais condizente com o talento da unidade e bem diferente das primeiras 5 semanas. Como o ataque é no máximo esforçado, seja com Daniel Jones ou Tyrod Taylor atrás do center, é preciso que o grupo comandado pelo coordenador Don “Wink” Martindale siga produzindo como nos últimos jogos ou qualquer remontada será impossível.

O básico funciona

Talvez a vitória mais surpreendente da rodada foi a do New England Patriots sobre o Buffalo Bills. Independente dos problemas dos Bills – que serão abordados no decorrer da semana – é preciso dar créditos aos Patriots. Sabe o que Bill Belichick fez? Feijão com arroz. Trabalhou as proteções ao seu quarterback, não hesitando em colocar homens extras para bloquear. Envolveu Kendrick Bourne, que é um recebedor bem superior a DeVante Parker, no jogo aéreo. Na defesa, algumas dobras em Stefon Diggs limitaram o melhor recebedor do adversário. Quem diria: o básico funciona quando se tem um time comum na mão.

É preciso paciência

Confesso ter ficado um pouco decepcionado com a produção de Jaxon Smith-Njigba nas primeiras 4 semanas da temporada. Gostava muito do prospecto e imaginava que ele teria um impacto mais rápido no Seattle Seahawks. Contudo, precisei me lembrar de uma lição: calouros se desenvolvem em tempo diferentes, sendo preciso por vezes mais paciência. Njigba passou por uma cirurgia na mão pouco antes da temporada e teve carga reduzida, já que o time tem a dupla D.K. Metcalf e Tyler Lockett. Com a ausência do primeiro na vitória sobre o Arizona Cardinals, ele teve mais espaço e não decepcionou: foram 63 jardas e um touchdown, mostrando que tem bola para participar mais desta rotação.

É melhor Staley estar com o Linkedin em dia

3 anos fazendo bobagem. Não, Brandon Staley não foi o único responsável pela derrota para o Kansas City Chiefs: Justin Herbert deu uma espalhada na farofa em alguns momentos e a defesa seguiu sendo ruim. Mas esse time joga muito abaixo do talento que tem. Desde 2021 é uma das piores defesas da NFL. O ataque não desata, não fica confiável em nenhum. O desafio sem pé nem cabeça num suposto fumble mostrou um gerenciamento fraco de novo. É hora de Staley atualizar o currículo: com um provável fracasso em ir para os playoffs, sua demissão é questão de tempo.

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