5 lições: Se sangra, pode ser derrotado

Após atropelar seus oponentes nas primeiras semanas, 49ers tem seus defeitos expostos e perde a aura de imparável do começo da temporada

5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!

De volta ao planeta Terra

Quem viu o San Francisco 49ers das 5 primeiras semanas ficou estarrecido: a forma como a equipe controlava seus oponentes era assustadora e parecia que o time caminhava para um ano de poucos percalços. 3 rodadas depois, tudo está diferente. A derrota para o Cincinnati Bengals foi a terceira consecutiva e mostrou que os times mapearam os problemas da equipe de Kyle Shanahan.

Joe Burrow seguiu – e aperfeiçoou – a receita de Kirk Cousins na última semana: quase 90% de passes completos, 3 touchdowns e controle total da antes imbatível defesa. Assim como o Cleveland Browns fez na semana 6, os Bengals limitaram Christian McCaffrey pelo chão e aí os problemas de Brock Purdy aparecem: nas últimas 3 semanas, são 3 touchdowns e 5 interceptações. Hora de Shanahan acordar seu time: todo mundo na liga já sabe que eles são terráqueos.

Conservadorismo cobra preço

Will Levis estreou com 4 touchdowns aéreos na vitória do Tennessee Titans sobre o Atlanta Falcons. Você deve estar esperando um elogio a Mike Vrabel, treinador dos Titans, certo? Pois lerá o contrário. O conservadorismo de Mike Vrabel em manter Ryan Tannehill como titular por seis semanas pode ter custado não só a temporada, mas também atrasado o desenvolvimento do jovem vindo de Kentucky. Para piorar, Malik Willis – o Celeron da NFL – vinha tendo mais oportunidades, por estar no segundo ano. Agora, é acelerar o processo com Willis e se livrar de Tannehill por qualquer troco de bala.

Não existe vitória feia

Pela segunda vez no ano, o Philadelphia Eagles sofreu contra o Washington Commanders. Tal qual no primeiro confronto, o time de Nick Sirianni saiu vencedor. Claro que dominar é legal, mas vencer quando as coisas não dão certo ou estão tão bonitas é ainda mais importante. Não existe vitória feia, o feio é perder. Os Eagles podem não ser exuberantes quanto sua versão 2022, mas seguem acumulando triunfos. Olhe para tabela e procure alguém com campanha melhor que Philadelphia: não encontrará.

Chato é apelido

Sabe aquele ataque que você assiste por 20 minutos e não aguenta mais? É o do Green Bay Packers. Nada acontece, parece uma repartição pública da antiga União Soviética de tão burocrático, as melhores peças não vivem mais seus dias de ouro e Matt LaFleur tem encontrado tantas alternativas quanto o Seu Barriga para cobrar o aluguel de Seu Madruga. Jordan Love é o culpado? Não, mas já dá para saber que desse mato não sai muito coelho: no máximo, vai ser sólido. É bom ter um plano B ou os próximos anos tendem a ser complicados pelos lados de Wisconsin.

Não há tabu eterno

Finalmente o Denver Broncos venceu Patrick Mahomes. Num dia em que o quarterback acordou gripado – foi relatado pela manhã, antes do jogo -, os Broncos tiraram proveito e venceram, com bela performance defensiva. Não existe tabu que dure para sempre na NFL e Denver tira um peso das costas com esse triunfo. Mahomes segue dominando a AFC West, mas agora todo mundo já deu uma carimbada no melhor quarterback da liga.

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