5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!
Nada como a fome
O saudoso Telê Santana disse certa vez que preferia o jogador “cachorro magro“: aquele que tá precisando do prato de comida e corre sem parar por ele. Essa foi a tônica da revanche da NFC entre San Francisco 49ers e Philadelphia Eagles: o time da California queria mais, jogou desde o primeiro minuto como o “cachorro magro” e deu uma bela surra nos comandados de Nick Sirianni.
É claro que foi mais que só vontade: o plano de jogo de Kyle Shanahan foi perfeito e tirou proveito das fragilidades defensivas – em especial dos linebackers – dos Eagles. Mas basta olhar o jogo de Deebo Samuel, com seus 3 touchdowns e mais de 130 jardas de scrimmage, para notar que a atitude era diferente. Quem veio com mais sangue no olho venceu: 11 meses depois, a vingança foi servida.49
Tudo tem limite
Por mais que alguns treinadores façam bons trabalhos, chega uma hora que a limitação de seu elenco aparece. Esse é o caso de Kevin Stefanski e o ataque do Cleveland Browns. Com inúmeras lesões e tendo o semi-aposentado – que até não jogou mal – Joe Flacco como quarterback, a equipe novamente não anotou sequer 20 pontos, perdendo para o Los Angeles Rams. Não tem como culpar Stefanski aqui: tudo que podia dar errado ofensivamente aconteceu em 2023 e é um milagre esse time estar vivo na briga pelos playoffs.
Nem todo dia é dia santo
Os últimos jogos do Denver Broncos deram a ilusão para o torcedor que jogar por uma bola no final é algo sustentável. Contudo, a derrota para o Houston Texans, com Russell Wilson sendo interceptado no lance derradeiro da partida, trouxe a realidade: é preciso jogar bem durante os 60 minutos e não depender sempre de uma última explosão. Tem dias que o pão vai cair com a manteiga para cima, em outros para baixo.
Coragem não se aprende
Não acho Gardner Minshew um quarterback com nível para ser um titular em um time que busque algo maior. Para mim, ele é o que vem sendo no Indianapolis Colts: um tampão dos mais eficientes. Contudo, ninguém pode negar que o nosso querido bigodudo tem coragem, algo que não se ensina. Já na prorrogação, com seu time precisando do touchdown, seu braço não encurtou e ele mandou uma pedrada para Alec Pierce no fundo do campo. Duas jogadas depois, a vitória veio. Coragem nasce com o jogador, não tem jeito.
Uma hora a conta chega
Pela quarta semana consecutiva, o Detroit Lions cedeu mais de 25 pontos. A derrota não veio, em parte também pelos tropeços ofensivos do New Orleans Saints, mas a equipe de Dan Campbell não pode confiar sempre em seu ataque anotando muitos pontos. Num jogo de playoffs, essas inconsistências defensivas podem custar caro para Detroit e até abreviar uma campanha que poderia ser mais longa na pós-temporada.
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