Jets caem no limbo (de novo) e não podem esperar por milagre em 2024

A lesão de Aaron Rodgers acabou com as esperanças em 2023. A insistência em Zach Wilson e outros passadores pedestres enterrou com pá de cal qualquer chance de encerrar a maior seca dos playoffs dos esportes americanos.

Monday Night Football, semana 1, onze minutos do primeiro quarto e o sack de Leonard Floyd na primeira campanha do ataque. A expressão incrédula de Aaron Rodgers no gramado, sabendo que tinha sofrido uma lesão grave. O pior pesadelo da torcida se tornou realidade: Rodgers fora da temporada e o time voltando para o mesmo patamar do ano anterior – a estaca zero. A diferença é que, em 2023, os Jets tiveram chances de buscar uma alternativa para além de Zach Wilson, mas não foram. Resultado: fora dos playoffs. De novo.

Quais eram as expectativas para 2023: Quebrar uma seca de 13 anos sem chegar aos playoffs, além de ter o quarterback mais talentoso na franquia desde Brett Favre (pois é) e Mark Sanchez. A continuidade de um ótimo trabalho na defesa e a evolução de Garrett Wilson seriam consequências.

O que aconteceu: Um remake de menor orçamento e brilhantismo de Corra, Lola, Corra, filme alemão de 1998.

Para quem não conhece a história, darei o breve resumo: Lola precisa recuperar 100 mil marcos para salvar o namorado das mãos de uma gangue e tem 20 minutos para conseguir isso. Logo, ela corre pelas ruas de Berlim e cada obstáculo que Lola encontra, gera uma consequência que pode mudar o rumo do seu futuro. O filme nos mostra três possíveis finais, mas nenhum deles é definitivo. Não dá para saber se Lola salva o namorado ou não – é isso que torna a narrativa interessante.

É o caso dos Jets em 2023. Diferente de Lola, a equipe escolheu os três finais na forma de Zach Wilson, Tim Boyle e Trevor Siemian. E ao contrário do filme, o desfecho era previsível com qualquer um dos três: a pobreza ofensiva e as derrotas.

A derrota de 30×0 contra os Dolphins foi a pá de cal nas chances de pós-temporada, mas também sintetizou a forma como a equipe oscilou durante o ano. Após a lesão de Rodgers, o time conseguiu ainda uma sequência 4-1, porém a realidade – ou melhor: a ruindade ofensiva – logo bateu na porta. Foram sete derrotas e uma vitória apenas: duas semanas atrás, contra Houston.

Um jogo onde tudo funcionou, ataque e defesa, com Zach Wilson fazendo uma partida limpa e passando das 300 jardas. Um sopro de esperança? Só durou uma semana: no primeiro drive contra Miami, ele sofreu um strip-sack – e sofreria ainda mais com a pressão adversária até ir para o vestiário.

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