5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!
Esqueça os números
Quem olha apenas o box score pode pensar que Josh Allen teve um jogo mediano diante do Pittsburgh Steelers. Ledo engano: sua partida foi sublime e ele fez o que precisava fazer em cada momento. Jogou com o que a defesa oponente lhe deu, não forçou nada e soube dar ritmo ofensivo para seu time. Para além disso, anotou um touchdown espetacular, digno do Super-Homem quebrando tackles, correndo mais de 50 jardas. A cereja do bolo foi não ter cometido nenhum turnover, algo que vinha o atormentando durante o ano. Para o alto e vante, Buffalo Bills!
Por vezes, o que você precisa já está em casa
Khalil Shakir, Dawson Knox, Latavius Murray e Deonte Harty combinaram para 83 jardas recebidas e 2 touchdowns diante dos Steelers. Faltou isso na primeira metade da temporada para os Bills e o coordenador ofensivo Joe Brady percebeu rapidamente ao assumir o comando da unidade na semana 11. Podem não serem estrelas, mas são jogadores úteis e capazes de contribuir bem para o sucesso, obrigando a marcação a não ficar preocupada apenas com Stefon Diggs, Gabe Davis e Dalton Kincaid.
Hora de mudar a filosofia
Não vou entrar no mérito da sequência de Mike Tomlin nos Steelers, já que isso parece estar exclusivamente nas mãos dele: o treinador cogita se aposentar e disse que vai conversar com sua família sobre isso, já que entra no ano final de contrato. Contudo, o que os Steelers precisam mudar é sua filosofia. Só solidez não interessa mais, já estão a mais de uma década sem vencer um jogo de playoffs. Hora de pensar em alguns splashs, serem mais agressivos no mercado e pensar inclusive num grande quarterback para darem um salto.
O derretimento vem do topo
Não acho que Nick Sirianni deva ser demitido. Um ano atrás, ele estava no Super Bowl e ficou muito perto de levar o título para o Philadelphia Eagles. Todavia, é preciso que ele reavalie suas decisões e mude algumas coisas para 2024. O derretimento na segunda metade da temporada culminou na acachapante derrota para o Tampa Bay Buccaneers e passa pela dificuldade do comandante em encontrar alternativas para os problemas técnicos e táticos da equipe. Menos marra, mais soluções.
A fênix Mayfield aparece de novo
Na metade da temporada passada, a carreira como titular de Baker Mayfield parecia ter subido no telhado de vez. Hoje, ele vai jogar uma semifinal de conferência, após ter mais de 300 jardas e 3 touchdowns contra o Philadelphia Eagles. Não que ele tenha se tornado um quarterback espetacular, daqueles que você espera que leve seu time ao Super Bowl: as inconsistências e limitações seguem por lá. Porém, a raça com que Baker joga, faz com que ele seja um elemento valioso em qualquer time que precise de um nome sólido para uma ou duas temporadas.
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