A free agency é igual para os 32 times da NFL, porém todo mês de março tem alguém reclamando que o Seattle Seahawks não fez nada: isso quando não fez um movimento controverso no mercado. Às vezes isso de fato acontece, vide a troca por Jamal Adams, porém John Schneider, general manager da franquia, segue uma mesma estratégia há algum tempo: mantenha peças importantes, corra poucos riscos no mercado dando splashes pontuais – e, se possível, livre-se de jogadores caros – e gaste suas fichas em boas escolhas de draft.
Essa cartilha foi posta em prática nos últimos dois anos. A troca de Russell Wilson para Denver e outras próprias renderam picks que viraram titulares absolutos do elenco: da dupla de tackles Abraham Lucas e Charles Cross, a Kenneth Walker e Jaxon Smith-Njigba, sem esquecer do trio Coby Bryant, Devon Whiterspoon e Tariq Woolen, a franquia soube capitalizar no draft o que “deixou” passar na free agency. No entanto, Seattle não tem escolhas tão altas para 2024 – o que pesa ainda mais a responsabilidade para a diretoria e a comissão técnica.
