Já falei aqui algumas vezes e volto a repetir: o trabalho de Sean McVay com o Los Angeles Rams, em 2023, é, para mim, mais impressionante do que no ano que conquistam o Super Bowl. O time campeão era recheado de estrelas; o da temporada passada era recheado de jovens promissores, mas que dependeriam de um trabalho de desenvolvimento.
McVay, conjuntamente à sua comissão técnica, fez tal trabalho com louvor. A franquia venceu sete de seus últimos oito confrontos e quase bateu o Detroit Lions na rodada de Wild Card, perdendo por um mísero ponto. Neste ano, cientes de que saíram de promessa à realidade, os Rams voltaram a investir, aproveitando-se da free agency e do Draft para reforçar o elenco.
Não é só sonho: Los Angeles voltará a brigar pela divisão em 2024, mesmo se tratando de uma tarefa difícil. Listaremos três motivos para acreditar nisso.
1. O poder dos jovens
A transição da franquia foi muito bem feito. Se olharmos quatro dos principais jogadores da última temporada, três eram calouros e um estava em seu segundo ano na liga. Puka Nacua já é uma estrela, mostrando-se alvo seguro e excelente correndo rotas; Kyren Willams é um running back dinâmico e que casa perfeitamente com o sistema do treinador, sendo extremamente efetivo (foram cinco jardas/carrega no último ano); do outro lado da bola, Byron Young e Kobie Turner formaram uma dupla de 17 sacks combinados na linha defensiva.
É um grupo de jovens estrelas para ninguém botar defeito e que possuem potencial para crescerem ainda mais em 2024. E melhora. Nas duas primeiras rodadas do Draft deste ano, a franquia incrementou sua linha defensiva com dois atletas de muito potencial: Braden Fiske e Jared Verse; calouros atléticos e que farão dessa unidade um grupo elétrico e com combustível para todo jogo. É um grupo de jogadores fresco e com altíssimo potencial, para manter a energia da equipe alta em todo o jogo.
