A vitória do Buffalo Bills por 23 a 20 sobre o New York Jets, em um jogo decidido nos detalhes, é um exemplo clássico de como o futebol americano pode ser implacável. Os Jets dominaram em muitos aspectos da partida, mas acabaram sendo superados no quesito mais importante: anotar touchdowns e capitalizar as oportunidades na red zone. Essa derrota expõe não só fragilidades no time de New York, mas também a resiliência dos Bills em momentos decisivos, além de destacar algumas questões que ambos os times precisam resolver se quiserem manter suas aspirações na temporada.
Falta de eficiência mata
Se observarmos o jogo em termos de estatísticas e controle de posse, parece que os Jets tiveram a melhor performance. Eles foram mais consistentes em diversas áreas — melhor controle do relógio, mais jardas conquistadas, entre todos. Contudo, o problema fundamental do time foi sua incapacidade de transformar esse domínio em pontos. A defesa dos Bills brilhou justamente onde o jogo mais se decide: na red zone.
Os Jets, liderados por Aaron Rodgers, tiveram quatro oportunidades de anotar touchdowns na red zone, mas só converteram uma. Essa estatística por si só conta a história do jogo. Rodgers é um quarterback veterano, experiente, que costuma se sair bem sob pressão, mas não conseguiu explorar brechas na defesa dos Bills em momentos cruciais. Méritos à defesa de Buffalo, que fez um trabalho impecável em conter as investidas do ataque dos Jets quando mais importava. Mesmo com Rodgers à frente, o time de Nova York saiu com um aproveitamento de apenas 25% na red zone, um número que, em um jogo apertado, torna-se fatal.
