5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!
Sem tesão não se vence
Entendam, não existe demérito nenhum em perder para o bom Green Bay Packers fora de casa com o quarterback reserva. A questão é como: o San Francisco 49ers parece um rascunho do time empolgante dos últimos anos. Não, não sou a favor de demitir Kyle Shanahan e acredito que ele possa reconstruir a equipe nas próximas temporadas. Contudo, tanto ele quanto o general manager John Lynch precisam entender que desapegar é preciso: tem muita gente nesse elenco que deveria ter saído antes da temporada e hoje está lá, apenas batendo cartão, sem tesão nenhum de ser um 49er.
É hora de colocar a casa para vender
Mal posso esperar para assistir um desses reality shows de corretores de imóveis que vejo na offseason – sim, eu assisto isso – e ver um deles falando para seu cliente: “Essa casa é de um ex-treinador da NFL, e está a venda por que ele se mudou de New York”. Estou falando de Brian Daboll, que deve deixar o New York Giants. A derrota para o Tampa Bay Buccaneers por 30 a 7 foi a cereja do bolo de uma semana em que ele perdeu o grupo o controle por completo. Se antes pelo menos a defesa o ajudava, nem isso mais acontece pelos lados azuis da Big Apple.
A maldição de Kliff
Quem olha apenas os números, pode pensar que o ataque do Washington Commanders fez um bom jogo contra o Dallas Cowboys. Ledo engano: um bom último quarto, no sufoco, tentando trazer a equipe de volta para partida. E aí me veio na mente: será que Kliff Kingsbury tem suas ideias congeladas quando o frio de novembro chega nos EUA? Me pergunto olhando o que vem acontecendo nas 3 derrotas consecutivas dos Commanders, onde o ataque, apesar dos bons números finais, parece amarrado, sem fluidez. Volto no tempo e vejo o retrospecto do atual coordenador em seus tempos de head coach no Arizona Cardinals: 60% até outubro, 31% após. Frise-se: não é só culpa dele, a defesa também precisa melhorar.
A diferença é grande
Desde que Tua Tagovailoa voltou ao Miami Dolphins, o time tem três vitórias e duas derrotas: em sua ausência, o aproveitamento foi de 25%. Não estou entrando no mérito se ele merece o contrato que recebeu ou se é top-XX (até por que não me interesso por essa discussão no meio de temporada). O grande ponto é que ter um quarterback acima da linha média impacta demais e por isso as franquias tenham dificuldade em simplesmente abrir mão de quando tem um. Com o camisa 1 comandando o ataque em seu retorno, a média de pontos é de 29 por partida. Nada mal.
Existe vida em Carolina
Nas últimas três semanas, o Carolina Panthers venceu duas partidas e ontem foi derrotado pelo Kansas City Chiefs com um field goal no estouro do relógio. Bryce Young tem 3 touchdowns e apenas uma interceptação neste lastro e o ataque parece bem melhor que o do começo da temporada. Pouco? Sim. Mas é um começo para um time que até um mês atrás era motivo de chacota. Dave Canales começa a colocar as manguinhas de fora e o torcedor pode voltar a ter esperança no futuro.
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