5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!
Algumas coisas não mudam
No Divisional Round, os turnovers foram o fator decisivo. Os quatro times derrotados cometeram 10 turnovers combinados, enquanto os vencedores não tiveram nenhum. Essa diferença pesou diretamente nos resultados.
Intercepções e fumbles custaram caro, interrompendo campanhas promissoras e dando ao adversário mais chances de pontuar. Nos playoffs, onde cada jogada importa, esses erros foram fatais. O Baltimore Ravens, por exemplo, estava na porta da red zone adversária, quando Lamar Jackson soltou a carne. Kyren Williams e Matthew Stafford entregaram o momento dos Rams com fumbles e Jared Goff lançou até pick-six.
Por outro lado, os vencedores jogaram com disciplina, evitando riscos desnecessários e protegendo a bola. Isso permitiu que controlassem o ritmo dos jogos e impedissem reviravoltas.
A lição foi clara: quem cuida da bola, avança. Nos playoffs, um único erro pode significar o fim da temporada – e esse fim de semana provou isso mais uma vez.
Janeiro chegou, ele aparece
Fisicalidade importa
Só um número importa
Os números de Josh Allen contra os Ravens podem não ter sido impressionantes – 126 jardas aéreas e mais 20 corridas (com dois TDs terrestres), mas isso pouco importa. Nos playoffs, o que realmente vale é entregar o que o time precisa – e foi exatamente isso que ele fez.
Allen liderou com segurança, cuidou da bola e apareceu nos momentos decisivos. Seja convertendo terceiras descidas cruciais ou usando as pernas para manter campanhas vivas, ele fez o necessário para colocar os Bills em posição de vencer.
No fim, o número que mais importa é o placar – e Allen ajudou a construí-lo a favor de Buffalo. Mais uma vez, ele provou que nos playoffs não se trata apenas de estatísticas, mas sim de liderança e execução sob pressão.
Não é para atear fogo em ninguém
Escrevi o seguinte em meu Instagram: “Dan Campbell perdeu uma final de conferência que vencia por 24-7 e um divisional que era favorito por 9 contra um QB calouro em casa. Será que se ele não fosse essa figura cativante, não seria mais criticado? Pra mim, sim”.
O texto está claro: estou falando sobre tratamento. Como se Dan fosse alguém menos simpático, os “mas” sumiriam rapidamente do contexto. Em nenhum momento disse que Campbell deve ser demitido ou o único culpado. Novamente: é sobre forma de tratar e não sobre culpa. Mais interpretação, por favor.
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