A conta chega em algum momento. Por muitos anos, o New Orleans Saints tentou driblar o teto salarial da NFL, postergando vínculos por meio de artifícios lícitos, como os voidable years, sempre com o argumento de manter o time forte para competir entre as cabeças. Antes, parecia bonitinho: “estamos enganando o sistema de compensação da liga”; hoje, a realidade é outra. E é grave.
Janeiro se encerrou e os Saints são a única franquia da liga sem técnico definido para 2025. O nome da vez parece ser Kellen Moore, coordenador ofensivo do Philadelphia Eagles. Não quero fazer juízo de valor – até porque, é uma contratação interessante -, contudo, “é o que sobrou”. Mike McCarthy, Joe Brady e Kliff Kingsbury foram alguns dos nomes especulados para comandar o time nas últimas semanas. Nomes quentes do mercado que preferiram se ausentar da disputa.
Qual o motivo? Você se pergunta. A bagunça que a franquia se meteu. O buraco é muito mais fundo do que aparenta.
