5 lições é uma coluna semanal, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!
1. É, os Patriots são de verdade – agora dá pra dizer isso.
A sétima vitória consecutiva de New England teve um gostinho especial. O torcedor mais sóbrio sabia que, por mais alto que estivesse o nível de Drake Maye, a tabela enfrentada fazia com que fosse necessário ter um pouco de calma. A vitória da mudança de patamar chegou, e com requintes de novidades muito importantes.
Enquanto a defesa manteve o alto nível frente a um ataque acima da média, a belíssima exibição de TreVeyon Henderson chamou a atenção, assim como os bons números de Mack Hollins e Kyle Williams—, que, claro, conquistou todas suas 72 jardas em uma única recepção. Pedíamos para que os Patriots vencessem equipes de maior calibre para levar New England a sério como contender, e o domingo nos trouxe essa confirmação.
Os Patriots de 2025 são de verdade, e sim, Drake Maye é um legítimo candidato ao prêmio de MVP.
2. Show internacional é mais caro
Falando em candidatos ao prêmio de MVP, é quase impossível imaginar um cenário que a liga considere um jogador que não seja quarterback ao prêmio. Mas Jonathan Taylor não pode ser esquecido na lista de candidatos ao prêmio de Jogador Ofensivo do Ano, no que tende a ser uma disputa ferrenha com o wide receiver Jaxon Smith-Njigba.
No domingo, os Colts precisaram muito dele num dia não tão inspirado de Daniel Jones. E eles foram bem recompensados: impressionantes 35 toques na bola, 286 jardas totais e 3 touchdowns, além da vitória na prorrogação. Foi a quarta vez que ele teve um jogo de três touchdowns apenas em 2025—o primeiro jogador da história da NFL a conseguir tal feito nas primeiras 10 semanas de uma temporada.
3. A margem de erro do ataque dos 49ers é muito pequena
Por mais que o San Francisco 49ers já tivesse vencido o Los Angeles Rams na Semana 5, as chances de repetir o feito na Semana 10 eram bem mais complicadas. De lá pra cá, Fred Warner e Mykel Williams foram perdidos para o restante do ano, enquanto Brock Purdy permanece lesionado. Apesar de um desempenho honroso, a verdade nua e crua é que os 49ers não aguentam o topo da NFC depois de tantas lesões.
Tudo isso exige mais do ataque, que não pode se dar ao luxo de cometer erros para manter San Francisco na briga. Foi o que aconteceu: com o placar já em 14 a 0, um fumble de Jauan Jennings no campo de ataque tirou a oportunidade de pontos; na campanha seguinte, uma 4th & 1 na linha de 11 não foi convertida. A margem de erro é menor e muita coisa é bastante custosa. Foi o que rolou com San Francisco hoje.
4. O favorito na AFC North não é o atual líder
Uma informação: se o Baltimore Ravens vencer o Cleveland Browns e o Pittsburgh Steelers perder para o Cincinnati Bengals, ambos na Semana 11, os Ravens terminarão a rodada como líderes da divisão. Pode parecer uma informação maluca e irreal se pensada em semanas atrás, mas é a verdade.
Com a volta de Lamar Jackson, o ataque do time voltou aos trilhos. Mas é a defesa que merece amor: nos últimos 4 jogos, nenhum time chegou a anotar 20 pontos. Foi uma melhora geral depois de um início horrível e, com dois confrontos contra os Steelers até o fim da temporada, os Ravens não possuem apenas uma chance de brigar pela AFC North: eles podem dominá-la.
5. Caleb Williams não tem medo do momento
Não vamos fingir que a atuação do Chicago Bears foi um mar de rosas, porém é preciso valorizar que o quarterback da equipe liderou mais um bom drive para a vitória no fim do jogo, elevando a campanha dos Bears a um respeitável 6-3 e firmes na briga pelos playoffs.
Doses de inconsistência estiveram presentes durante a vitória contra o New York Giants, assim como alguns belos momentos em campo que não vão constar nas estatísticas de fim de jogo. Williams, considerado um prospecto ultra talentoso antes do Draft de 2024, vem mostrando sinais de melhora a cada semana que passa. As expectativas irreais não podem esconder o fato de que ele vem evoluindo bem junto de Ben Johnson.
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