5 maiores surpresas da metade da temporada da NFL

Chegamos na metade da temporada regular e há muitos pontos que nos surpreendem neste ano. Separamos cinco grandes surpresas de 2025 até agora.

Já passamos da metade da temporada regular de 2025 e o coração já começa a sentir as pequenas pontadas da tristeza. Está sendo um percurso emocionante, em um das temporadas mais imprevisíveis (e divertidas) da NFL nos últimos anos. Muitas surpresas permeiam as narrativas até aqui: jogadores, times, divisões bagunçadas.

Vamos, então, conversar sobre cinco das grandes surpresas da NFL neste ano, dando luz a uma das temporadas mais divertidas de nossa memória recente.

A ascensão meteórica de Maye e os Patriots 

Era de se esperar que o New England Patriots viveria dias melhores em 2025. Troca de comissão técnica, um elenco mais completo e a evolução gradual de Drake Maye geravam expectativas de uma equipe que poderia voltar a ter campanha positiva e, talvez, brigar por uma vaga de Wild Card.

Corte para o momento atual e os Patriots lideram a AFC East (com duas vitórias de vantagem sobre o Buffalo Bills), com um ataque explosivo, uma defesa consistente e, principalmente, com seu jovem quarterback atuando em nível de MVP. New England deu um salto de produção acima de qualquer expectativa e se transformou em uma das mais fortes equipes da conferência. Havia dúvidas no tocante a capacidade da equipe em vencer times mais competentes, todavia, elas foram sanadas após os triunfos contra Buffalo Bills e Tampa Bay Buccaneers.

Chiefs suando sangue

Ainda que a AFC West seja uma divisão competitiva, não se pode dizer que ela ofereceu grande resistência ao Kansas City Chiefs nas últimas temporadas. Neste ano, vem sendo diferente. Neste momento, a franquia estaria em terceiro lugar na sua divisão – duas vitórias e meia atrás do Denver Broncos, que lidera, e uma vitória e meia atrás do Los Angeles Chargers, segundo colocado – e fora dos playoffs, em oitavo lugar na classificação geral.

O início de temporada em Kansas City foi turbulento e a franquia viu acontecer um efeito que foi (quase) inexistente nos últimos anos: derrotas em jogos decididos por uma posse. Patrick Mahomes joga alto nível de futebol americano, mas isso não vem sendo o suficiente e a equipe tem campanha pouco acima da média (5-4). A qualidade da equipe deve levá-la aos terrenos de janeiro, mas não sem suar muito sangue. É a temporada mais desafiadora da dinastia desde seu início.

A “fórmula mágica” dos Colts 

Indianapolis não tinha muito para onde correr na última intertemporada e teve de arriscar seu ano em um quarterback veterano que vinha de temporadas fracassadas. Muitas mudanças no elenco, poucas estrelas e mudança de gestão fora de campo poderiam indicar um ano turbulento. Resultou no completo oposto.

Os Colts vivem um ano mágico até aqui. Neste momento, lideram a Conferência Americana com ataque altamente eficiente e com Jonathan Taylor atuando em nível de MVP, com chances de postular uma temporada histórico em sua posição. A defesa cresceu sob a nova gestão e, claro, Daniel Jones deu nova vida à sua carreira em uma sistema que reduz sua margem de erro.

Ainda é cedo para dizer qual o teto dessa equipe, contudo, Indianapolis já foi capaz de superar as expectativas postas antes do início da temporada.

NFC West e sua briga de cachorro grande 

Hoje, podemos dizer que as duas equipes mais quentes da NFL atuam na mesma divisão e disputarão, a cada semana, o comando dela e, consequentemente, de sua conferência. Los Angeles Rams e Seattle Seahawks fazem temporadas incríveis, ancorados em defesas agressivas e ataques altamente eficientes. Neste domingo se dará o primeiro confronto direto entre os rivais no que promete ser um dos melhores jogos da temporada.

Além deles, o San Francisco 49ers superou todas as lesões que o afligiram ao longo da temporada e estão mais do que vivos na briga pelos playoffs. Em meio a tantos problemas, este é, talvez, o trabalho mais impressionante de Kyle Shanahan até aqui.

Há alguns anos, a NFC West é uma divisão acirrada, mas não como agora. É um nível de qualidade e desafio altíssimo, em uma briga que levará a tensão até os últimos instantes.

Alta competitividade 

Aqui, precisamos falar da liga de um modo geral. Há muito tempo não víamos uma temporada tão competitiva na NFL, sem favoritos claros ao título e com muitas “novas equipes” competindo entre as cabeças.

Na AFC vemos mudanças de paradigma. Mencionamos acima a ascensão de New England Patriots e Indianapolis Colts, equipes que não vão aos playoffs há pelo menos quatro temporadas e que hoje estão no topo da Conferência. O Kansas City Chiefs, eterno favorito, passa sufoco dentro de sua divisão. A AFC North está imprevisível e dependerá de uma arrancada do Baltimore Ravens para que o controle seja retomado pelo seu atual campeão.

Já na Conferência Nacional, os atuais campeões, Philadelphia Eagles, ainda são os líderes gerais, mas com um sentimento de desconfiança que permeia toda atuação da equipe. O Minnesota Vikings, que vem de temporada de 14 vitórias, despencou de produção, enquanto o Chicago Bears encontrou nova vida com Ben Johnson no comando. O Washington Commanders, que chegou à final da NFC há alguns meses, já pensa no próximo Draft. A NFC South segue aberta, com o Tampa Bay Buccaneers sentindo o Carolina Panthers no cangote.

Há muito tempo não víamos uma temporada tão acirrada. Há muito tempo, não nos divertíamos tanto a cada semana.

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