5 lições é uma coluna semanal, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!
1. É preciso ser inteligente na NFL
A agressividade de Dan Campbell traz momentos muito legais para o Detroit Lions e seu torcedor. A identidade da franquia, tão combalida as vezes, foi restaurada desde que Campbell chegou ao comando em 2021. O time é aguerrido, joga em bom nível e se estabeleceu como competidor na NFC.
O problema é que, em momentos importantes, é necessário ter calma e saber dosar a agressividade. Dan Campbell passou do ponto contra o Philadelphia Eagles, que teve muito mérito em uma excelente performance defensiva. Os Lions arriscaram a quarta descida por cinco vezes, e em todas elas não conseguiram a conversão. Já não era um grande jogo ofensivo de Goff, então, dar um passo para trás e trabalhar com inteligência seria bom.
2. Ganhar feio vale o mesmo que ganhar bonito
Para dois times, a rodada serviu mais como modo de sobrevivência do que como afirmação. Houston Texans e Baltimore Ravens estavam em situação complicadíssima na briga pelos playoffs, e apesar de contextos diferentes, não podiam se dar ao luxo de desperdiçar vitórias contra duas das piores equipes da NFL.
Não foi bonito de forma alguma. Lamar Jackson teve um dos piores jogos de sua carreira, enquanto a ausência de C.J. Stroud quase cobrou bem caro para os Texans. Mesmo assim, os dois times arrancaram vitórias importantes para se manterem vivos na briga por playoffs, sem perder distância de seus concorrentes diretos. Nem sempre é bonito: o que importa mesmo é sair com a vitória.
3. O risco de playoffs é real para os Chiefs
Texans, Ravens e Chiefs agora estão com a campanha 5-5 e, se a temporada acabasse hoje, nenhum deles iria para os playoffs. Já falamos dos dois primeiros, então é hora de reforçar que a situação em Kansas City de fato é grave. São duas derrotas consecutivas e a AFC West só será conquistada com um milagre; mesmo que avancem como Wild Card, “só” Patrick Mahomes não vai resolver dessa vez.
Está claro que os Chiefs estão lidando com uma queda defensiva, com falhas de comunicação e falta de produção de alguns de seus principais jogadores. Steve Spagnuolo, craque da função, não está fazendo o melhor de seus trabalhos durante o ano de 2025. A franquia esteve no Super Bowl em cinco dos últimos seis anos, e agora o risco não é de ficar fora da final: o risco é do ano acabar ainda em dezembro.
4. Os Bears estão numa bela construção para o futuro
É claro que a tabela adiciona algumas doses de asterisco, mas o Chicago Bears venceu sete das últimas oito partidas que disputou e agora lidera a NFC North de forma isolada, algo que parecia impensável há algumas semanas. É claro que o time ainda necessita de uma grande evolução para coisas maiores, mas não dá pra fechar os olhos para o trabalho de Ben Johnson nesse momento.
Caleb Williams continua mostrando boa evolução em seu segundo ano de NFL e a mentalidade da franquia é completamente diferente, especialmente no que tange ao final das partidas. A defesa tem problemas, mas força turnovers num ritmo quase que inigualável. É tudo que o torcedor queria: não apenas títulos de offseason e sim vitórias dentro de campo. Elas estão chegando.
5. A NFL ama o Brasil
Os fãs de futebol americano no Brasil não podem jamais reclamar da NFL no que tange aos jogos internacionais. Uma crítica antiga é que as partidas disputadas em solos não-americanos deixavam a desejar na qualidade (você é culpado, Jacksonville Jaguars), mas a temporada de 2025 escancarou nossa sorte.
Enquanto apreciamos o duelo entre Kansas City Chiefs e Los Angeles Chargers em setembro, os fãs espanhóis tiveram de ver um horroroso Washington Commanders vs Miami Dolphins. Somos privilegiados.
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