5 lições, semana 13: Ben Johnson é realmente tudo aquilo que falavam

O treinador do Chicago Bears está correspondendo até as mais altas das expectativas e tem agora seu time na primeira colocação da NFC

5 lições é uma coluna semanal, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!

1. Ben Johnson é tudo isso mesmo

Só se pode jogar contra quem está na sua tabela, mas até o fã mais apaixonado precisava admitir que o Chicago Bears chegou ao 8-3 com uma lista de adversários não tão difícil assim. A principal lição da Semana 13 é que, contra equipes de maior calibre, os Bears também podem competir—e não me venham com desculpas sobre a fase do Philadelphia Eagles para deslegitimar a ótima vitória de Chicago.

Os Bears não tiveram vida fácil, porém encontraram uma fórmula efetiva do início ao fim e, salvo por um breve período, tiveram total controle. Mais importante: se impuseram contra uma defesa de elite e pareceram sempre o time mais bem treinado e mais bem preparado. Atualmente, a equipe é a líder da NFC pelo critério de desempate, uma total mudança dos tempos sombrios de Matt Eberflus. Pode ficar tranquilo, torcedor: Ben Johnson já transformou seu time. Ele é tudo isso mesmo.

2. Quarterbacks também falham organizações

Lá em setembro, Kevin O’Connell apareceu num programa dos Estados Unidos e deu uma declaração que ganhou tração, dizendo que “acreditava que organizações falhavam com quarterbacks jovens antes deles falharem com elas”. O’Connell é um excelente treinador e conta com um histórico ótimo de desenvolver e trabalhar com quarterbacks, então nem se eu quisesse eu poderia zoar com ele.

Agora, o jogo da Semana 13 entre Vikings e Seahawks foi bizarro. Max Brosmer, quarterback calouro dos Vikings estreando no lugar de J.J. McCarthy, mostrou em um jogo que o hype por sua estreia não fazia o menor sentido (corroborando a análise pré-Draft, inclusive). Brosmer não foi nada além de terrível, cometendo quatro turnovers e lembrando Nathan Peterman em sua estreia em 2017.

McCarthy está num processo único e com pouca experiência. Brosmer, o reserva, certamente não impressionou em nada e não deu aos Vikings qualquer chance de brigarem pelo jogo. Tudo isso acentuado pela presença de Sam Darnold jogando no outro time.

3. Sem meu jogo corrido eu não funciono

O Indianapolis Colts perdeu quatro das cinco partidas onde não conseguiu passar das 100 jardas terrestres, vencendo apenas o Las Vegas Raiders, e em todas essas derrotas o time não superou a marca de 20 pontos. Não que sejam lá as mais avançadas estatísticas, no entanto, nesse caso específico elas servem para confirmar uma suspeita que já se desenhava mesmo na boa fase do time: sem meu jogo terrestre eu não consigo!

Quando Jonathan Taylor não está colocando números completamente fora do normal nas estatísticas, o ataque emperra. Daniel Jones voltou ao seu papel de Não Ser A Solução De Nada, preocupando numa franquia que “se retirou” do mercado de quarterbacks na próxima temporada. É claro que a lesão precisa ser levada em consideração, mas também é preciso ser justo: se esteve em campo, vai ser analisado. Contra a forte defesa dos Texans, Taylor nunca ia ter os números explosivos da primeira metade da temporada.

E agora os Colts perderam a liderança de uma AFC South que parecia estar ganha no início do mês.

4. A porta da AFC North está aberta

Falando em divisões que estão com a porta aberta… será que alguém, qualquer um mesmo, quer vencer a AFC North? O Pittsburgh Steelers vem em queda livre, com cinco derrotas nos últimos sete jogos e um desempenho ofensivo podre, enquanto o Baltimore Ravens também não consegue engrenar ofensivamente e não tem seu quarterback na sua melhor versão.

A AFC North está completamente aberta, com os dois times em campanhas iguais (6-6) e com dificuldades claras que impedem de fazer uma projeção mais exata. No fim, vai ganhar a divisão quem fizer menos besteira… e sim, isso inclui o Cincinnati Bengals, que ainda dá pra “incluir” na briga com tanta inconsistência dos líderes e a volta de Joe Burrow.

5. O Detroit Lions tem um 2025 perigoso

Após a derrota da quinta-feira, o Detroit Lions não teve uma rodada assim tão agradável. Isso porque adversários diretos na briga pelo Wild Card (tecnicamente Cowboys, Panthers, Seahawks e 49ers) saíram todos vencedores, além, claro, de Packers e Bears na NFC North. Os Lions continuam muito bem ofensivamente e a tabela é bastante difícil, justificando algumas das derrotas.

O problema é que a campanha é a campanha, amigo. O 7-5 do Detroit Lions hoje não seria nem de perto suficiente para levar o time aos playoffs, sem contar jogos fora de casa contra Rams e Bears ainda na tabela. De acordo com o The Athletic, os Lions contam atualmente com 30% de chances de chegarem aos playoffs da NFL. Vai ser um dezembro muito complicado para o time de Dan Campbell.

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