O Seattle Seahawks tem oito escolhas para o Draft 2018. No entanto, a grande maioria fica para a parte final. A mais importante é a 18, a única dos três primeiros rounds. Depois disso, Seattle tem a 120 (round 4), 141, 146, 168 (round 5), 226, 248 e 250 (round 7). Com menores possibilidades de trocas para cima, a franquia dificilmente conquistará um lugar melhor na seleção. Caso entre em alguma negociação certamente será cedendo a pick 18 para baixo, com o intuito de acumular escolhas intermediárias (como já foi o caso em Drafts anteriores).
Jackson é cobiçado
Mesmo estando longe de ser cotado como o favorito deste Draft, afinal, se Josh Jackson for o primeiro selecionado pagaria inacreditáveis R$ 33,00 para R$ 1,00, de acordo com estatísticas do Oddsshark.com, o cornerback é um dos mais cobiçados do evento, principalmente para as franquias que estão no bloco intermediário. Tanto que o atleta já foi citado aqui como uma possível opção do Green Bay Packers. Como o time de Wisconsin tem a pick 14, os Packers podem “tirar” Jackson do Seattle Seahawks.
Caso contrário, o defensor tem boas chances de pintar na equipe de Washington, pois é tratado como um dos melhores da sua posição. Na última temporada, Josh liderou o primeiro nível do college (a FBS) com oito interceptações e chega com a moral de ser apontado como um bom substituto para Richard Sherman, que saiu do de Seattle.
Linha defensiva no radar
Se o mais provável acontecer e Jackson seja selecionado antes, os Seahawks continuarão com o foco na linha defensiva. Neste caso, Da’Ron Payne e Marcus Davenport aparecem como os nomes mais fortes. O segundo passa pelo mesmo risco de Josh Jackson e pode não estar disponível na pick 18. O atleta corre por fora, mas disputa com Bradley Chubb para ser o primeiro do setor a ser selecionado. No momento, é cotado com R$ 2,33 para R$ 1,00, segundo dados do Oddsshark.com, para vir na frente, enquanto Chubb lidera o quesito com R$ 1,15 em cada real.
Um dos motivos pelo qual Davenport sai atrás nesta disputa é por conta da competição inferior que teve no college – ele não atuou em uma das universidades da Power 5. Como é um prospecto mais cru, a desconfiança pode fazer com que passe batido e vá parar no colo do Seattle. A escolha elevaria consideravelmente a qualidade da franquia, que receberia um atleta veloz, mas também com muita força. É um projeto, mas seu teto é bem alto.
Já o plano C pode ser o defensive tackle Da’Ron Payne, de Alabama. Payne tem chances maiores de não ser escolhido por uma equipe da primeira metade do Draft – mas isso não quer dizer que seja um jogador inferior. Da’Ron teve ótimas atuações pelo Alabama e demonstrou enorme capacidade para pressionar os quarterbacks adversários, o que pode fazer uma diferença considerável. Como a posição tem valor menor no recrutamento, é outro que pode estar disponível para os Seahawks.
Escolha possível também para a linha ofensiva
Se outros nomes podem sair antes, Isaiah Wynn é uma aposta segura para a linha ofensiva. O guard dificilmente será selecionado antes da escolha 18, portanto, caso todos escapem, ele pode pintar no Seattle Seahawks. Isso porque seria uma peça bem útil para a franquia: Russell Wilson foi o quarterback mais sackado na temporada passada. Além disso, a saída de alguns jogadores importantes do setor pode pesar para esta opção. Por mais que não seja uma solução garantida, traria uma maior proteção a Wilson. Outro nome que não seria uma surpresa aparecer por aqui é o de Will Hernandez, mas ainda assim corre por fora devido a quantidade de jogadores que são tratados como prioridades comparado a ele.
Se os Seahawks quiserem um offensive tackle mais natural, Mike McGlinchey pode ser uma opção. Ele ainda precisa trabalhar no tamanho/massa para lidar com os pass rushers da NFL e há dúvidas sobre “quão beneficiado ele foi por jogar ao lado de Quenton Nelson em Notre Dame”. De toda forma, por mais que haja inconsistências no seu tape, é considerado o melhor prospecto da classe na posição – muito por conta de sua técnica.
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