A primeira semana da temporada acabou ontem, com a partida entre San Francisco 49ers e Los Angeles Rams, na qual os pentacampeões do Super Bowl simplesmente não cederam um ponto sequer aos visitantes. Para o Fantasy, por sua vez, o final da semana 1 quer dizer que os managers já estão pensando em quais jogadores trazer para ajudar seu time a conquistar a vitória no próximo final de semana.
Aqui, vamos tratar dos jogadores que possivelmente estarão disponíveis nas suas ligas, e que podem ter um impacto já na Semana 2 ou em momentos futuros. Se preferir ouvir ao invés de ler na tela do celular, confira o episódio do “Falando Fantasy” neste link ou ao final do texto. Sem mais delongas, vamos às opções no waiver wire que podem ajudar sua equipe.
Will Fuller, wide receiver, Houston Texans
O calouro mostrou que existe vida no ataque aéreo da franquia além do DeAndre Hopkins. Foram 11 targets, 5 recepções para 107 jardas e um touchdown; para ilustrar, Hopkins, o claro número um deste ataque teve apenas 8 targets. Isso indica que a conexão entre Will Fuller e o quarterback Brock Osweiler está afiada, e que estão encontrando os espaços juntos. Importante mencionar que Fuller não vai enfrentar o Chicago Bears todas as semanas, mas o volume que o camisa 15 já teve é estimulante.
Mohamed Sanu, wide receiver, Atlanta Falcons
Falando em wide receivers número dois, Mohamed Sanu já foi envolvido como uma opção legítima no ataque do Atlanta Falcons na derrota para o Tampa Bay Buccaneers. Foram 8 passes lançados na sua direção para cinco recepções, 80 jardas e um touchdown. Julio Jones teve o mesmo número de targets no domingo. Bons indicativos para o recebedor recém-chegado do Cincinnati Bengals. Falando nos Falcons…
Preparando-se para o fantasy? Confira aqui nossa série completa de textos.
Tevin Coleman, running back, Atlanta Falcons
O medo de que Devonta Freeman perdesse volume pela presença de um Tevin Coleman saudável parece ter se concretizado no último domingo. Coleman teve 8 carregadas, e 5 recepções; Freeman teve 11 tentativas terrestres e 4 recepções. Em termos de snaps, Devonta Freeman esteve em campo em 36 deles; Tevin Coleman esteve em 32. É uma divisão quase igualitária entre os running backs. Portanto, se você tiver a oportunidade de pegar o segundanista do Atlanta Falcons, vá atrás! Valor em running backs nos waivers é bem mais raro do que de wide receivers.
Chris Hogan, wide receiver, New England Patriots
Hogan é um jogador que consegue jogar em todos os espaços do campo. Depois de pegar uma bomba do Jimmy Garoppolo no Sunday Night Football, o ex-Buffalo Bill pode ser valioso durante a temporada – em especial quando Tom Brady retomar a titularidade com sangue nos olhos. Os números de volume não foram impressionantes (4 targets), mas vale a pena abrir os olhos pro camisa 15 do New England Patriots.
Travis Benjamin, wide receiver, San Diego Chargers
A lesão de Keenan Allen aumenta a possibilidade de Travis Benjamin ser mais envolvido nos planos do ataque do San Diego Chargers. Contra o Kansas City Chiefs, foram 7 targets, 7 recepções para 32 jardas; se o volume aumentar, Benjamin pode ser valioso para o seu time. Mas não é só ele nesse corpo de recebedores que vale a atenção…
Tyrell Williams, wide receiver, San Diego Chargers
Um slot receiver, Williams teve 71 jardas em duas recepções e 5 targets na derrota para o Kansas City Chiefs. Foram 44 snaps em campo, contra 58 de Dontrell Inman e 55 de Travis Benjamin. O motivo de recomendarmos Williams e não Inman é que Rivers mal tentou acionar Inman (duas bolas lançadas para uma recepção de 6 jardas); além disso, em termos de características físicas, Williams é um estilo mais distinto dos outros nomes neste ataque. O medo é apenas que ele não esteja tanto em campo em formações de dois recebedores. Ainda assim, vale ficar de olho.
Michael Thomas, wide receiver, New Orleans Saints
O calouro pode não ter recebido um touchdown de 98 jardas ou passado das 100 como fez Brandin Cooks e Willie Snead, mas é um nome que pode ser valioso. Foram 6 targets para 6 recepções e 58 jardas. Mais importante que isso, Thomas oferece um porte físico diferente dos seus companheiros; ele é capaz de fazer recepções que exigem mais do físico. Ele chega para ser o sucessor espiritual de Marques Colston nesse time. Se considerarmos ainda que Drew Brees deve lançar e muito a bola nessa temporada – a defesa do Saints não parece ter mudado da água pro vinho -, o calouro é uma opção boa para seu time.
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