Eagles pulverizam a linha ofensiva dos Vikings e derrubam o último invicto da NFL

Neste domingo, a última equipe da NFL ainda invicta em 2016 sofreu sua primeira derrota da temporada. Após um começo 5-0, o Minnesota Vikings foi até a Pensilvânia enfrentar os Eagles, em um duelo que marcaria uma possível revanche de Sam Bradford contra seu ex-time. No final, a “lei do ex” não foi colocada em prática e Philadelphia saiu de campo com uma incontestável vitória por 21 a 10, conseguida sobretudo graças à espetacular atuação da sua linha defensiva.

A tônica da partida foi dada pelas defesas de ambas as franquias, as quais engoliram os ataques e os quarterbacks adversários. Bradford e Carson Wentz tiveram uma tarde bastante difícil, combinando para apenas dois touchdowns lançados e seis turnovers. Para se ter uma melhor ideia da dificuldade enfrentada pelos ataques, uma estatística surreal: cinco turnovers em cinco posses de bola consecutivas nos 10 primeiros minutos de jogo. O primeiro touchdown ofensivo saiu apenas no terceiro quarto, quando Wentz conectou um passe de cinco jardas com Dorial Green-Beckham. Minnesota, por sua vez, só entrou na end zone nos últimos segundos de partida, já no chamado “garbage time” (passe de 14 jardas de Bradford para Cordarrelle Patterson).

Em um confronto absolutamente dominado por defesas, é preciso arrumar maneiras criativas de pontuar. Os Eagles fizeram isso no segundo quarto. Logo após os Vikings abrirem o placar com o kicker Blair Walsh, os donos da casa responderam com um kickoff retornado 98 jardas para touchdown por Josh Huff. O lance acabou se mostrando um momento chave do jogo. Depois, a equipe ainda pontuou com Green-Beckham e com dois field goals de Caleb Sturgis. Como já dissemos antes, vitória incontestável por 21 a 10 e uma demonstração imensa de força dada por Philadelphia.

A linha ofensiva teve uma atuação pífia e Bradford foi amassado

Já havíamos cantado a bola na sexta-feira: o duelo entre a linha defensiva do Philadelphia Eagles e a linha ofensiva do Minnesota Vikings poderia decidir a partida. Dito e feito. Bradford foi atormentado quase o tempo inteiro pelo pass rush, sofreu seis sacks e teve de longe sua pior performance da temporada. Os defensives ends dos Eagles “jantaram” o trio de tackles de Minnesota formado por Jeremiah Sirles, T.J. Clemmings e Jake Long. Sirles permitiu dois sacks, dois hits e quatro hurries, Clemmings cinco pressões e Long dois sacks em 10 snaps jogados.

Lembra quando, há algumas semanas, mostramos o ótimo desempenho de Bradford lançando passes sob pressão? Então, no domingo foi impossível repetir os números. Nas ocasiões em que os adversários chegaram nele, o quarterback completou apenas cinco de 14 passes para 48 jardas e uma interceptação (rating de 16,4). Aliás, todos os turnovers cometidos por Sam estão diretamente relacionados à pressão sofrida, pois é impossível passar a bola com um defensor pendurado em você. Basta conferirmos as imagens – primeiro aqui e depois aqui.

Embora não seja um left tackle de elite, Matt Kalil vem fazendo muita falta para essa linha ofensiva – ele está fora do restante de temporada por contusão. Se continuar atuando nesse nível, a unidade pode ameaçar seriamente o futuro dos Vikings em 2016.

Wentz está voltando ao mundo real

Após um início de carreira meteórico, Carson Wentz parece aos poucos estar voltando a realidade de um quarterback calouro. O jovem teve uma atuação fraca diante da ótima defesa de Minnesota – diga-se de passagem, igual a todos os signal callers que a enfrentaram -, tomando decisões ruins, forçando passes e cometendo turnovers. Obviamente isso não é motivo de desespero, mas um sinal de que Wentz está sujeito a cometer erros típicos de quarterbacks estreantes.

Por outro lado, a defesa dos Eagles está mostrando que é uma das mais subestimadas da liga. Ela é a quinta que menos cede jardas por jogo (307) e a terceira em média de pontos permitidos (14,7) e sacks (20). O destaque é a linha defensiva, liderada por bons nomes como Brandon Graham e Connor Barwin.

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