during the NFC Wild Card Playoff Game at FedExField on January 6, 2013 in Landover, Maryland.

4 possíveis destinos para Robert Griffin III

Quando consideramos Washington como um potencial time a estar no top 5 do Draft para 2016 – ou seja, em tendo uma das cinco piores campanhas da liga em 2015 – muito o foi por conta da controvérsia de quarterbacks que estava semeada. Robert Griffin III, Kirk Cousins ou Colt McCoy? Na época, a maioria dos analistas pensavam que a química de vestiário poderia comprometer definitivamente a temporada da franquia.

Jay Gruden acabou tomando uma decisão bastante inteligente ao escolher um dos três e se amarrar a essa decisão. Foi algo que faltou em Bill O’Brien no Houston Texans, por exemplo – a salada de quarterbacks no NRG Stadium comprometeu o início de temporada para o time de O’Brien. Gruden acabou fazendo a “melhor” escolha, com Kirk Cousins apresentando uma nítida evolução. Nesse processo, de toda sorte, Robert Griffin III ficou “encostado”, raramente estando ativo para as partidas (o elenco tem 53 jogadores, mas apenas 46 são listados como ativos para um jogo). Mesmo assim Griffin demonstrou profissionalismo e humildade. Num mundo tomado pelo ego, foi uma surpresa positiva ver o Calouro Ofensivo de 2012 não “causar” como muitos fariam.

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Neste momento, é um tanto quanto improvável que o quarterback continue na capital. Ele assinou em 2012 um contrato de 4 anos, US$ 21.119.008, com bônus de 13 milhões e totalmente garantido. Há uma “opção” para um quinto ano – no caso a próxima temporada, 2016. Mas ela custaria 16,1 milhões de dólares aos cofres da franquia. Se ele for cortado agora – ou melhor, se o time simplesmente não optar pelo ano extra – não há qualquer dinheiro morto no teto salarial. Assim, considerando que seria um tanto quanto absurdo pagar 16 milhões para um quarterback reserva, o destino de Robert deve ser a Free Agency.

Pensando em tudo isso, o destino do outrora estelar jogador pode ser uma das histórias mais interessantes desta intertemporada. Natural seria se fizéssemos um texto sobre. Opa, fizemos! Abaixo, listamos 4 potenciais destinos para Robert Griffin III. Confira,

Dallas Cowboys

A Free Agency ocorre em março e o Draft em abril – mas para isto acontecer, o natural seria que o Dallas Cowboys já estivesse em paz quanto a não utilizar a quarta escolha geral do Draft num quarterback para repor Tony  Romo no médio prazo (ou ao menos para não precisar testemunhar tipos como Matt Cassel ou Brandon Weeden em campo).

Pode ser um casamento que daria certo: Griffin viria para ser reserva num time que tem linha ofensiva sólida – coisa que passou longe de ter em 2013 e 2014. Não haver pressão e o fato de que Dallas é um rival de seu antigo time (olá, Lei do Ex) pode ser a motivação que faltaria. Além disso, seria um tanto quanto interessante do ponto de vista comercial. Griffin jogou no Texas enquanto jogador do College (Baylor), então certamente entraria uma grana boa nas vendas de camisas – isso faz Jerry Jones um homem feliz, veja a cara dele abaixo.

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St. Louis Los Angeles Rams (ainda não acostumei a escrever assim)

Se Dallas tem uma linha ofensiva interessante, os Rams tem um jogo terrestre acima da média para ajudar Griffin a não ter que passar a bola 30 vezes por partida (e, consequentemente, expor seu joelho 30 vezes por partida). Seria um tanto quanto irônico, dado que a franquia teve a chance de escolher Griffin em 2012 e trocou a chance por uma tonelada de jogadores – que agora poderiam estar com ele em Los Angeles. Nem nos sonhos mais malucos alguém poderia prever isso há quatro anos.

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Los Angeles tem Nick Foles e Case Keenum no elenco – não dá para dizer que é uma combinação que deu muito certo no ano passado. E não é nenhum absurdo dizer que, com Todd Gurley e Aaron Donald, os Rams estão a um quarterback de causar mais estrago na NFC.

Kansas City Chiefs

Antes que digam que a hipótese é surreal, vamos explicá-la um pouco; O atual reserva imediato de Alex Smith, Chase Daniel, deve se tornar agente livre em março. Obviamente, Griffin viria para ser reserva, Smith é claramente o sólido titular. O ponto é o sistema de Kansas City, mais especificamente de Andy Reid, seu treinador.

Reid fez estrago com Donovan McNabb enquanto ambos estavam nos Eagles – e em Kansas City utiliza Alex Smith de maneira mais móvel que muitos pensam. Além disso, o livro de jogadas dos Chiefs cada vez mais incorpora conceitos bem sucedidos do College para a NFL – a quantidade de vezes que a (agora única) franquia do Missouri utilizou a option evidencia isso. E, bem, Griffin jogou bem no College, né?

Buffalo Bills

Considerando que Tyrod Taylor fez em 2015 muitas das coisas que eram esperadas de Robert Griffin em 2015, soa um tanto quanto interessante. Assim como em Kansas City e em Dallas, ele viria para ser reserva. Mas como Taylor perdeu jogos por lesão no ano passado, é algo bom saber que o reserva é um jogador com características parecidas com as do titular.

Sabendo que o caminho de EJ Manuel provavelmente teve seu fim em Orchard Park, os Bills podem pensar em melhorar a profundidade de talento no plantel.

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