Perene franquia em playoffs da Conferência Americana, o Baltimore Ravens teve em 2015 uma temporada atípica. Provavelmente tão ou mais do que a temporada de 2007, na qual a franquia terminou o ano com apenas cinco vitórias. No ano seguinte, os motores foram aquecidos novamente – os Ravens escolheram seu franchise quarterback (talvez o primeiro da curta história da franquia, com Joe Flacco).
O “método Ravens” prioriza jogadores jovens àqueles com mais experiencia e que acabariam contando muito no salary cap. Pessoalmente concordo com esse método, o grande problema é que é um sistema que apresenta crises cíclicas. Aconteceu em 2007 e aconteceu no ano passado. Se alguns jogadores se machucam, por exemplo, o sistema vai por água abaixo e leva o time junto. Foi igualmente o que aconteceu no ano passado. A ausência de Terrell Suggs, machucado e fora da temporada desde a primeira semana do calendário, fez com que Elvis Dummervil ficasse sobrecarregado, a secundária exposta e, enfim, diversos jogos perdidos por menos de sete pontos.
Passada a temporada caótica, a ideia é que os jogadores machucados (Flacco incluso) voltassem e os Ravens voltassem a ser competitivos para a próxima temporada. Mas… Há problemas a resolver antes. Várias peças importantes do elenco irão para a Free Agency – em outras palavras, se não tiverem o contrato renovado, podem assinar com qualquer outra equipe. Jeff Zrebiec, insider do Baltimore Sun, reportou na semana passada que pode ser difícil para a equipe renovar com Kelechi Osemele, linha ofensiva, e com Courtney Upshaw, linebacker. Ao mesmo tempo, Zrebiec aposta que Justin Tucker – um dos mais confiáveis kickers da NFL – renove com a equipe.
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Só aí, já são três peças importantes. Pelo histórico, Upshaw não deve ser renovado – seria uma movimentação bem de acordo com a tendência de Ozzie Newsome desde que se tornou general manager dos Ravens. Geralmente jogadores de front seven que não são pilares (Suggs/Ray Lewis e conexos) não têm seus contratos renovados pela diretoria do time caso não tenham alta produtividade. Quanto a Osemele, existe uma probabilidade alta dele também não ter seu contrato renovado – muito porque o time investiu pesado em outubro no guard Marshal Yanda.
Por fim, outro jogador com destino improvável é Chris Givens, wide receiver que veio via troca com o Los Angeles Rams (escolha de sétima rodada). Com exceção a Steve Smith Sr, todo o resto do corpo de recebedores de Baltimore foi pedestre. Em suma, a meta deve ser manter Tucker e se virar com o resto. Mas Osemele, Upshaw e Givens muito provavelmente devem chegar ao mercado.






