Operação Salva Herbert: Chargers precisam mudar tudo

Com o ano em risco, Los Angeles mais uma vez cumpre sua sina de decepcionar seus fãs. Mesmo com tanto talento, tudo dá errado. Chegou a hora de reformular completamente o time e parar de desperdiçar o talento de sua principal joia.

Morte, impostos, Los Angeles Chargers decepcionando. A inevitabilidade de algumas coisas nunca muda. Quantas vezes já viemos aqui no site para escrever que a franquia montou um bom elenco, possui boa chance de sonhar alto e…, realiza completamente o oposto. Nem mesmo contar com Justin Herbert parece ser o suficiente.

Desde que o quarterback chegou em Los Angeles, com sua temporada de calouro arrebatadora, a expectativa era que os dias de decepção se encerrassem. Com tanto talento contido nele, bastava montar um bom elenco de apoio que os dias de fracasso ficariam para trás. Só faltou combinar com todo mundo.

Adentramos a quarta temporada de Justin e os Chargers caminham para mais um fracasso. A franquia só foi para os playoffs em uma única oportunidade – sofrendo uma virada após estar vencendo por 27-0, vale ressaltar – e é bem improvável que isso seja revertido neste ano, já que, com início 4-6, as chances de atingir a pós-temporada são remotas.

“E a tabela restante?” Você pode me perguntar. “Não é possível reverter?” Neste ponto do campeonato, você já está cansado de saber que qualquer previsibilidade não funciona para a franquia. Lá, um raio pode cair até três vezes no mesmo lugar. É preciso reavaliar o que está sendo feito. Urgentemente.

Herbert: qual a parcela de culpa? 

Grandes nomes foram feitos para os momentos difíceis. Isso serve tanto para os novatos quanto para os veteranos. Seria injusto eu sentar para escrever e eximir Herbert da bagunça que ocorre nos Chargers – ou reservar para ele apenas um pequeno espaço. Quando se possui tanto talento, sempre lhe será exigido mais e o quarterback falhou em entregar isso em alguns momentos.

Sua dificuldade em fechar jogos e as oscilações em momentos importantes da temporada o acompanham desde que adentrou a liga. Quando se dá a chave da franquia para alguém, espera-se que ele assuma a responsabilidade e consiga carregar seus companheiros em situações difíceis. Herbert faz isso, porém, com muitos tropeços nessa caminhada.

Agora, dada sua parcela de culpa, é preciso entender os próprios limites. Justin não é um super-herói que pode corrigir todas as falhas. Há partes do jogo que fogem de seu controle. Na derrota para o Green Bay Packers, por exemplo, foram quatro drops cruciais que mudaram completamente o resultado da partida. E isso é só o fato mais recente: ao longo das temporadas, inúmeras foram as manchetes de “Herbert joga bem, mas restante do time compromete”.

Isso, inclusive, lembra muito um caso atual que aconteceu na própria NFL. Falarei sobre ele com a expectativa de que alguém dentro dos Chargers fale português, pois poderá ver o exemplo que mora ao lado e salvar a carreira do quarterback enquanto é tempo.

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