Uma das coisas que mais gosto na pré-temporada é tentar entender e antecipar mudanças de cada equipe. Como cada peça será movida no tabuleiro, as novas tendências, o que pode ser feito de bom e quais serão as dificuldades. Em 2021, um dos times com mais novidades é o New York Jets. Após se livrar de Adam Gase, a franquia tem mais um recomeço, porém desta vez de forma promissora.
Robert Saleh, que fez ótimo trabalho coordenando a defesa do San Francisco 49ers nos últimos anos, é o novo head coach. Outras peças de sua ex-equipe acompanharam-no, entre elas Mike LaFleur, irmão de Matt LaFleur (treinador do Green Bay Packers), que será o novo coordenador ofensivo.
Como mudança pouca é bobagem, Zach Wilson foi selecionado na escolha número 2 do último Draft. Seu status como quarterback da franquia resultou na troca de Sam Darnold. Com Wilson de titular, vejamos o que esperar do novo ataque dos Jets:
Toneladas de play-action
A premissa mais conhecida do ataque dos 49ers de Kyle Shanahan, de quem LaFleur herda os genes, é o play-action. O artifício sempre foi usado em larga escala no time da California e por diversas vezes colocou os quarterbacks em boas situações.
Wilson teve um desempenho incrível em BYU quando usou o mesmo: 1548 jardas, 72% de passes completos, 20 touchdowns e nenhuma interceptação em 2020[foot] Números do ProFootball Focus[/foot]. Certamente essa facilidade no uso do play-action foi um dos fatores que fizeram os Jets se encantarem com o quarterback, já que sua adaptação será facilitada.





