Dizer que o Buffalo Bills está decepcionando em 2021 seria um eufemismo. Amplamente considerado como um dos grandes favoritos da AFC, o time de Sean McDermott está levemente acima de uma campanha .500 e as expectativas de Super Bowl já foram bem diminuídas. Hoje, os Bills só estariam indo para os playoffs no critério de desempate, empatados com três outro times da conferência.
Por mais que as expectativas pré-temporada pareçam distantes no momento, está longe de ser uma situação para os Bills se desesperarem. O time deve ter caminho tranquilo para chegar no mata-mata, conta com um dos quarterbacks de maior potencial na liga e terá tempo suficiente para ajustar seus problemas atuais, mesmo que o título da AFC East fique pelo caminho.
Bills estão tendo dificuldades – mas Allen não é o culpado de forma alguma.
O maior inimigo do Buffalo Bills essa temporada está sendo fechar as partidas. Todas as sete vitórias vieram por mais de uma posse; cinco das seis derrotas vieram por 7 ou menos pontos. Quando tudo vai bem, perfeito, quando não vai, o time está sofrendo pra demonstrar sua força e triunfar.
Os Bills possuem uma das melhores defesas da NFL e um dos melhores quarterbacks em Josh Allen, o que por si só coloca-os como uma equipe candidata a chegar aos playoffs. O grande problema está sendo a falta de consistência quando a coisa aperta e os jogos estão equilibrados, o que pode ser explicado, em parte, pela falta de um suporte de qualidade a Allen – o jogo terrestre é pífio quando não envolve o quarterback, por exemplo, com os running backs somando menos de 1000 jardas em 13 jogos.
A queda de produção de Buffalo nesse ano não é por conta de Allen. As defesas estão se preparando melhor para o ataque da equipe, usando bem mais dois safeties no fundo do campo pra limitar as jogadas explosivas e permitir mais dobras em jogadores importantes, especialmente Stefon Diggs. Como o jogo terrestre não é efetivo, o time não consegue se aproveitar da vantagem que se ganha nas linhas quando há mais um defensor no meio do campo.
