Bills chegam com o pé na porta e mostram que favoritismo é justo

Equipe controlou o Los Angeles Rams durante toda partida e deixou claro que é um dos principais candidatos ao Super Bowl, provando merecer o hype atribuído na pré-temporada

Umas das definições de domínio no dicionário é: “…supremacia em dirigir e governar as ações de outrem pela imposição da obediência..”. Bate perfeitamente com o que o Buffalo Bills fez com o Los Angeles Rams na abertura da temporada. Com um controle completo da partida em todas as fases, a equipe comandada por Sean McDermott atropelou o atual campeão da NFL num jogo sem contestação. O placar de 31 a 10 representa a segunda pior derrota de um campeão na abertura de temporada no século.

Dá para dizer sem medo de errar que McDermott e sua comissão técnica deram o famoso nó tático em Sean McVay e seus comparsas. Tudo que os Rams planejavam, os Bills estavam um passo na frente e tinham o antídoto. O fator “fome” também não pode ser desconsiderado: enquanto Buffalo lutou por cada snap e jarda extra, Los Angeles teve uma atitude blasé em alguns momentos. Parecia que Aaron Donald e seus colegas tinham ganho o campeonato na quarta e ido receber as faixas no jogo do final de semana, ainda de ressaca. O problema é que eles ganharam em fevereiro e já estamos em setembro.

O efeito Miller

Não foram um ou 2 sacks para cima de Matthew Stafford: foram assustadores 7. Mesmo que se pese a frágil atuação da linha ofensiva e do quarterback – o camisa 9 perdeu algumas leituras rápidas que não costuma deixar em campo -, não dá para tirar os méritos da linha defensiva: 5 jogadores diferentes da unidade conseguiram derrubar o Stafford. Além disso, inúmeras pressões foram criadas e isso tudo sem mandar blitz, mantendo assim a cobertura intacta.

Von Miller jogou numa forma similar a de 2015, quando foi inclusive  MVP do Super Bowl 50 pelo Denver Broncos. Cada snap indo para o pass rush era um caos para os bloqueadores, em especial para Joseph Noteboom, o novo left tackle dos Rams. Com ele, os demais defensores enfrentaram mais bloqueios simples e conseguiram produzir. A constante pressão também ajudou o jogo aéreo: faltando 9 minutos para o fim do embate, Stafford tinha míseras 153 jardas e o placar já era o que terminaria a partida. Os Rams conseguiram mais de 35% de suas jardas pelo ar quando o jogo já estava decidido.

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