Bills mostraram que tem força suficiente pra brigar por título

Acidente na semana 1 foi apenas isso: um acidente. Buffalo retornou ao seu nível habitual nas partidas seguintes contra adversários interessantes - e outros nem tanto - e afirmou sua condição de favorito na AFC

Quem tinha preocupações com relação a força do Buffalo Bills nesse ano provavelmente as perdeu durante as três últimas semanas. A equipe anotou vitórias impressionantes sobre Miami Dolphins, Washington e Houston Texans, somando 118 pontos nesse jogos, e deixou pra trás a má atuação ofensiva na abertura da temporada.

O que ficou de recado a partir dos placares elásticos não foi que o ataque está ainda melhor ou que Josh Allen é um candidato ao prêmio de MVP. As partidas contra Miami, Washington e Houston mostraram foi que Buffalo é um time ainda mais completo em relação ao que chegou na final de conferência no ano passado, especialmente na defesa. Passadas as quatro semanas iniciais – e obviamente sem ignorar que só passou 1/4 da temporada regular -, os Bills saltam como o time a ser batido na AFC.

Diferença para 2020: time dos Bills é completo

Eu até concordo que os Bills não deveriam ter perdido para o Pittsburgh Steelers na semana 1, mas também lembro de não ficar preocupado com a equipe assistindo o jogo na segunda-feira seguinte. Existiam erros de execução e as tomadas de decisão de Josh Allen não estavam num grande dia. De toda forma, tinha que se colocar na balança que podia ser nada mais do que ferrugem da primeira semana, e que nem todos os adversários teriam T.J. Watt e Cameron Heyward atacando sua linha ofensiva ao longo da temporada. Além do mais, um pouco de adversidade sempre ajuda na maturação de uma equipe que sonha alto.

A média de 39 pontos nas três últimas partidas é ótima e é o produto de um time completo. Contra Miami (35-0), a defesa atormentou os dois quarterbacks adversários o tempo inteiro, pressionando constantemente e de várias formas diferentes, além de forçar turnovers e impedir conversões de terceira/quarta descida. Contra Washington (43-21), foi o ataque quem deu as caras, com uma exibição muito melhor de Allen em relação aos dois primeiros jogos – cinco touchdowns totais serão sempre bem-vindos. Já contra Houston (40-0), cinco turnovers em um baile dos dois lados da bola.

No ano passado, a falta de um pass rush consistente foi o que faltou para os Bills baterem os Chiefs na final de conferência – o time esteve entre os 10 piores da liga em % de pressionar o quarterback[foot]Pro Football Reference[/foot]. Nesse ano, somente o Carolina Panthers pressionou mais os quarterbacks adversários durante as quatro primeiras semanas. A evolução é clara e evidente, e vital quando pensamos que os Chiefs estão tendo problemas com a linha ofensiva novamente.

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